Gravadoras querem evitar regravações após caso de Taylor Swift

Larissa Akabochi Por Larissa Akabochi
3 min de leitura

Nesta segunda-feira (30), a Billboard publicou uma matéria dizendo que, após o sucesso das regravações dos álbuns de Taylor Swift, as gravadoras pretendem limitar esse tipo de trabalho por meio de contratos com medidas de restrição.  

Caso de Taylor Swift

A cantora decidiu regravar os seus seis primeiros álbuns (“Taylor Swift”, “Fearless”, “Speak Now”, “Red”, “1989” e “Reputation”) após alguns problemas que teve com a sua antiga gravadora, a Big Machine Records. Em 2018, quando resolveu mudar para a Universal Music (sob o selo de Republic Records), descobriu que toda a sua obra havia sido vendida para o empresário Scooter Braun, que já tinha tido algumas desavenças com ela.

E para que retomasse os direitos sobre as suas músicas, a Big Machine colocou uma cláusula dizendo que Taylor precisaria gravar mais seis álbuns com a empresa. Dessa forma, a cada novo álbum gravado, ela receberia os direitos em relação ao antigo. Como não tinha interesse em se manter presa à antiga gravadora, Taylor Swift não aceitou a proposta e decidiu regravar todos os seis álbuns que estavam em posse de Braun. Sendo assim, ela conseguiria retomar o controle sobre as suas músicas.

Até o momento, a cantora já regravou o “Fearless”, “Red”, “Speak Now” e “1989”, sendo que esse último foi lançado recentemente, no dia 27 de outubro. Então agora só faltam o “Taylor Swift” e o “Reputation”. Denominados de “Taylor’s Version”, todos têm feito muito sucesso nas plataformas.

Ouça abaixo o último lançamento:


<iframe style=”border-radius:12px” src=”https://open.spotify.com/embed/album/64LU4c1nfjz1t4VnGhagcg?utm_source=generator” width=”100%” height=”352″ frameBorder=”0″ allowfullscreen=”” allow=”autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture” loading=”lazy”></iframe>


Medidas restritivas

Devido ao caso de Taylor Swift, grandes conglomerados como a Universal, Warner e Sony agora estão pensando em colocar uma cláusula no contrato para que os cantores possam regravar o próprio trabalho apenas em 10, 15 ou 30 anos após deixarem as empresas.

Mas segundo Gandhar Savur, advogado da banda “Cigarettes After Sex”, essa nova prática não será facilmente aceita pelos representantes dos artistas. As gravadoras tentarão evitar casos como os de Taylor, mas existem limites e haverá resistência e luta da classe artística para que abusos não aconteçam.

 

 

Foto Destaque: Cantora e compositora Taylor Swift (Reprodução/Vagalume)

Deixe um comentário

Deixe um comentário