Sindicato dos Atores recusa “proposta final” e prolonga greve até 2024

Editoria Imag Por Editoria Imag
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Nesta segunda-feira (6), a proposição que poderia findar a paralisação do Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG-AFTRA), foi recusada pelos manifestantes, mesmo que as conferências correntes argumentem acerca dos ajustes salariais e do entrave da incidência das inteligências artificiais na indústria. Portanto, as partes permanecem em desacordo, considerando prolongar o conflito para janeiro de 2024.

Ademais, após analisar os revides da Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP) no último final de semana, a associação anunciou que persistirá com as reivindicações tomadas.

“​​Esta manhã, os nossos negociadores responderam formalmente à oferta “Último, Melhor e Final” da AMPTP. Por favor, saibam que todos os membros do nosso Comitê de Negociação de TV/Teatro estão determinados a garantir o acordo certo e, assim, pôr fim a esta greve de forma responsável. Existem vários itens essenciais sobre os quais ainda não temos acordo, incluindo a IA. Manteremos vocês informados à medida que os eventos se desenrolarem.”, esclareceu.


Pronunciamento do SAG-AFTRA (Foto: Reprodução/Facebook/SAG-AFTRA)


Insatisfação com as inteligências artificiais

Em julho deste ano, escritores e atores de Hollywood exprimiram, publicamente, a preocupação com o predomínio das performances virtuais nas produções cinematográficas, mormente, perante os roteiros redigidos via ChatGPT e as imagens geradas por computador (CGI) para simular ou substituir a presença das pessoas reais, assim, ameaçando o fornecimento de empregos no exercício destas funções.

O posicionamento dos estúdios

Conforme as fontes familiarizadas com o estado das negociações, as empresas de entretenimento persistem em propor um plano de proteção à reprodução digital dos artistas, abrangendo condições para o consentimento ante a criação, a aplicação, a alteração e a comercialização destas réplicas. Porém, a controvérsia concentra-se na cláusula que certifica um pagamento, unicamente, referente à digitalização, enquanto a utilização ou a reutilização seriam de livre-arbítrio dos contratantes.

 

 

Foto Destaque: manifestante com cartaz de apoio ao SAG-AFTRA (Reprodução/Vox)

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