Mansão em Los Angeles , The One, é a mais cara à venda nos EUA

Leo Costa Por Leo Costa
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Localizada em Bel-Air, Los Angeles, a mansão intitulada The One, avaliada em US$ 500 milhões, está a venda por US$ 295 milhões. O leilão será realizado pela Concierge Auctions, mercado de leilões online, em um evento que ocorrerá entre os dias 28 de fevereiro e 3 de março. A venda da casa será sem reserva, ou seja, esperará pelo maior lance. Ainda que o valor da venda fique abaixo do preço ofertado, é certo que quebrará recordes.

O recorde de propriedade mais cara já vendida nos EUA é da cobertura de US$ 238 milhões, do magnata e bilionário dos fundos de hedge Ken Griffin, situada em Nova York. Essa venda ocorreu em 2019.

A mansão The One foi criada pelo produtor cinematográfico Nile Niami, levando mais de uma década para ser construída e tornou-se uma dívida grande para Niami. Crestlloyd, sua empresa de desenvolvimento, entrou com pedido de falência em 2021, o que fez a casa ser leiloada como parte desse processo. Contudo, a propriedade tem mais de 12 meses de trabalho e contará com um investimento de US$ 340 mil.


Parte externa da mansão. (Foto: Reprodução/Forbes/Marc Angeles)


Segundo Aaron Kirman, da Compass e Branden, e Rayni Williams, da The Berverly Hiils Estates estão em uma parceria com a Concierge Auctions, com o intuito de comercializar a casa. “Como a comunidade imobiliária sabe, há um número muito limitado de casas de US$ 300 milhões e muitas vezes leva de um a cinco anos para vender mega mansões ultra sofisticadas”, explicou Kirman à Forbes. “O leilão é a melhor maneira de vender a propriedade em menos tempo. A equipe está aberta a receber ofertas antes do evento, com base no preço e nas condições. É altamente provável que o leilão aconteça para que os compradores possam competir pela casa mais valiosa do mundo”, acrescentou.

Tendo o dobro do tamanho da Casa Branca, a residência em Los Angeles já é uma das maiores construídas. Ao todo, o lugar tem 9,75 mil metros quadrados e a casa inteira estende-se por mais de 15 mil metros. Pela parte externa, a mansão tem fosso de água, cinco piscinas, contém um deck de 100 metros quadrados e uma pista para corrida ao ar livre de 37 metros. 

“O que aprendemos com a pandemia é que a nossa casa é um dos aspectos mais importantes da vida”, explica Kirman. “A propriedade proporciona uma vida extravagante, não é preciso sair de lá. Tem tudo o que se possa imaginar, incluindo cinco piscinas; um centro de bem-estar com um bar de sucos; grande salão e spa; salas de jogos; pista de boliche; um teatro; simulador de golfe; terraço; salão de charutos; um pavilhão de caridade ou espaço para eventos especiais e outras comodidades surpreendentes”, completa.

Como todo o tamanho e o número de cômodos, o imóvel mais se assemelha a um resort privado do que uma casa de família. São 21 quartos, 7 lavabos e 42 banheiros. Entrando na propriedade, encontram-se obras de arte de artistas como Stephen Wilson, Mike Fields e do artista de vidro Simoe Cenedese. Só o pé direito de 8 metros faz com que o espaço pareça maior do que é, se for possível.

“The One ganhou esse apelido pois uma casa desse tamanho e magnitude simplesmente nunca poderá ser construída novamente, principalmente por conta das leis que limitam a construção de mansões, que foram aprovadas em Los Angeles durante sua construção”, disse o co-agente Branden Williams. “Ter 1,5 hectare no topo de Bel-Air com vistas desobstruídas de 360 graus de cada quarto é incomparável”, completa.

Já no lado de fora, conta com um grande quintal com palmeiras que chegam a nove metros de altura, pátios cobertos e bastante espaço para entretenimento. Cômodos exclusivos como um campo de golfe, quadra de tênis, adega de 10 mil garrafas e até uma boate complementam a The One. Na questão dos visuais, a casa oferece vistas de 360 graus do horizonte da cidade, que vão das Montanhas de São Gabriel até o Oceano Pacífico.


Parte interna da mansão. (Foto: Reprodução/Forbes/Marc Angeles)


“O espaço privado para eventos de gala com vistas de 360 graus da cidade e assentos flutuantes foi uma visão importante do desenvolvedor”, explica Williams. “Ele imaginou uma casa que seria o próprio resort privado do comprador e teria a capacidade de receber os maiores filantropos do mundo para eventos de caridade sem nunca sair de sua propriedade”, complementa. 

Mesmo sendo óbvio da casa ter esse alto valor, é importante lembrar da importância de uma propriedade física, já que estamos em um momento em que o metaverso junto ao setor imobiliário está em alta. Para Kirman: “Esses ativos virtuais têm um valor baseado em quanto um consumidor está disposto a pagar por uma mercadoria específica, geralmente dinheiro, ouro, propriedade etc.”

“A propriedade real é uma necessidade com valores de mercado comprovados ao longo do tempo, então comprar uma das propriedades mais exclusivas já construídas em Los Angeles é um investimento que não pode ser quantificado e valerá a pena. O conforto é um recurso inestimável, portanto, comprar um imóvel com praticamente todas as comodidades disponíveis é impossível de quantificar, pois nunca foi feito antes. A oferta e a procura ajudam a determinar o valor de algo e este é único. A oferta não poderia ser mais limitada”, completa Kirman. A venda da casa acontece até 3 de março, sem reservas.

Foto destaque: Mansão The One. Reprodução/Forbes/Marc Angeles

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