Startup brasileira investe em NFTs para obra de arte

Matheus Alvarenga Por Matheus Alvarenga
2 min de leitura

A startup brasileira Cryga fechou uma parceria com o Museu da Fama para criar uma plataforma descentralizada para negócios, registros e autenticação de obras de arte, física e NFTs, totalmente registradas em processo de armazenamento de informações de transações em bloco. Esse registro permite que o colecionador tenha mais segurança para as suas obras de arte, seja transparente para o seu público e ainda permite que o acesso de seu acervo seja a partir de qualquer lugar do mundo através da internet.

O processo de digitalização das obras inclui o serviço de análise e de registro das obras, que conta com algoritmos de inteligência artificial e documentos para a complementação da pontuação de cada obra que for analisada. Essa iniciativa de transformar as obras em produtos digitais derruba as barreiras físicas de locomoção que impediam o público-alvo de visitar os acervos do museu, o que permite um crescimento de forma global na visitação dos acervos, permitindo uma rentabilidade maior para obras e preservando a privacidade dos colecionadores.


Espaço interno do Fama Museu. (Foto:Reprodução/Vogue)


O mercado de NFTs tem aumentado nos últimos anos, o produto NFT é basicamente um item não fungível, que no mundo digital é representado por um token. Apesar de ter tido um crescimento com as artes, NFTs não se limitam a esse tipo de produto, podendo ser qualquer coisa desde uma imagem, vídeo, cards, ingressos para shows.

Com a tokenização dos acervos do Museu da Fama, a startup brasileira possuirá mais de 5 mil obras com valor de mercado de aproximadamente US$ 2 bilhões. Além da parceria feita com o museu, a Cryga terá uma galeria de arte própria, com acervos de diferentes artistas mundiais como Salvador Dalí, Tarsila do Amaral, Pablo Picasso, Jean-Michel Basquiat, Candido Portinari, Di Cavalcanti, todos reunidos no metaverso que será criado pela startup brasileira.

Foto destaque: Crypto Gallery. Reprodução/Forbes

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