Sindicados confirmam fim de greves em São Paulo

Julio Amaral Por Julio Amaral
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Quem vive em grandes cidades e depende de transporte coletivo para ir e vir, pricipalmente do trabalho, sabe o quão importante é que o serviço de mobilidade urbana funcione. Para quem mora em São Paulo e nas cidades que englobam a região metropolitana, o desafio tem se tornado quase que sazonal nos últimos meses. Um dia, greve dos circulares da capital; no outro, da CPTM; e esta semana, o mais recente: greve na CPTM, metrô e Sabesp.


Foto: Estação do Metrô em São Paulo com cartaz indicando onde os trens estavam circulando (Foto: Reprodução/Perfis Brasil)


E quando a greve acontece, o que já era difícil, de forma mais latente nos horários de pico, fica ainda mais complicado; de operação PAESE (Sistema que faz o translado entre determinadas estações de trem e metrô) até transporte por aplicativo — vale tudo para não perder o dia de trabalho. Mas um fato é unânime: o transtorno é geral. Como nem tudo são dores, nesta terça-feira (28), os sindicatos responsáveis pela greve  dos serviços públicos confirmaram o fim da paralisação. O anúncio da retomada dos transportes se deu por coletiva de imprensa. CPTM, Metrô e Sabesp funcionarão normalmente a partir desta quarta (29).

E por que parou?

Os transportes sobre trilhos (Metrô/CPTM) e a Sabesp (Compahia de Tratamento de Água e Esgoto) do estado de SP são administrados, hoje, pelo governo do estado, ou seja, autarquias públicas, e os sindicatos lutam contra a privatização dessas empresas. Há também a intenção de protestar pela qualidade da educação pública em São Paulo, afirmam os sindicatos.

Funcionou, mas parcialmente

Foi necessário que o Palácio dos Bandeirantes acionasse a justiça para que houvesse uma tentativa de garantir o funcionamento dos trens da CPTM e do Metrô. Na ação, o pedido chamado de “tutela antecipada” visou garantir a presença de 100% dos funcionários do sistema de transporte nos horários de pico e ao menos 80% durante a outra parte do dia. Mas, segundo Tarcísio de Freitas, governador do estado, a decisão judicial não foi cumprida pelos trabalhadores. Haverá agora um estudo por parte  do governo para punir os servidores que não acataram o pedido judicial.

Foto destaque: Funcionários do metrô checam se as catracas estão travadas na estação Palmeiras – Barra Funda (Foto: Reprodução/Perfis Brasil)

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