Sob investigação da Polícia Federal por suspeitas de ligações com o tráfico de drogas, Renato Cariani teve seu contrato suspenso com uma das empresas líderes na fabricação de suplementos no país, o Grupo Supley, proprietário das marcas Max Titanium, Probiótica e Dr. Peanut. Através de um comunicado, o grupo informou que suspendeu todas as ações de marketing e publicidade que envolviam o influenciador fitness, e ainda acrescentou que ele “nunca ocupou posições como sócio, acionista ou administrador em nossa empresa”.
Supley diz não ter ligação com empresa investigada
O grupo Supley afirma não ter nenhum vínculo comercial com a Anidrol, empresa cujo Renato Cariani é sócio e é atuante no ramo da indústria química, investigada na operação Hinsberg, realizada nesta semana pela Polícia Federal. Segundo o órgão público, a companhia teria um papel no fornecimento de produtos químicos para o tráfico de drogas. Ainda de acordo com a PF, os insumos desviados pela Anidrol poderiam produzir 15 toneladas de crack.
Influenciador fitness Renato Cariani é um dos alvos em nova operação da Polícia Federal contra o tráfico de drogas (Foto: reprodução/Divulgação/Polícia Federal)
As investigações também apontam que um dos compradores da empresa de Renato Cariani é um homem com ligações ao tráfico de drogas e que já foi detido pela Polícia Federal em uma operação anterior. Ele se passou por funcionário da AstraZeneca e realizou pagamentos para a Anidrol. Há também evidências de fraudes na venda de produtos: anotações mostram que, em uma única viagem de moto, teria sido retirada 1 tonelada de insumos.
Cariani afirma ter sido surpreendido pela ação da Polícia
Em um vídeo publicado em seu Instagram, o influenciador disse que foi surpreendido com um mandado de busca e apreensão em sua residência, e que a empresa dele não era a única que estava sendo investigada pelo poder público.
Foto destaque: Renato Cariani em março deste ano, em Ohio, Estados Unidos (Reprodução/Instagram/@renato_cariani)
