Na madruga desta terça-feira (17), o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, de 51 anos de idade, fez uma postagem ao lado dos familiares. Ele havia sido levado por criminosos no domingo (17) e libertado no dia seguinte, segunda (18).
No post no Instagram, ele está acompanhado dos 3 filhos: Lucas Surcin, Matheus Surcin e Marcella Surcin Souza. Além deles, estão netos, genro e uma das noras do ex-atleta. Ao falar, o craque “Pé-de-Anjo” mostra alívio. “Alegria de voltar para casa e estar em família. Quero agradecer todo o carinho, respeito e amor comigo”, ele fala. Agradece também a Deus, e cita a felicidade pela libertação da amiga Taís, também sequestrada. A mulher tem dois filhos.
Apenas amigos
No vídeo, o ex-meio-campista do Corinthians também desmente o caso com a colega, Taís Alcântara de Oliveira Moreira, de 36 anos. Em gravação anterior, de dentro do cativeiro, ele tinha confirmado o affair, e dito que desconhecia o relacionamento da moça: “eu estava em um show em Itaquera, curtindo o samba, e eu saí com uma mulher casada, fui saber depois”, ele comenta. Agora, solto, o futebolista disse que estava com uma arma apontada na cabeça e foi forçado a fazer comentários.
Além disso, Marcelinho deu detalhes da fatalidade, explicando a autoria do sequestro relâmpago por 3 homens. De acordo com o jogador aposentado, a abordagem ocorreu perto de um baile funk, conhecido como Fluxo, e levado a Itaquaquecetuba, Região Metropolitana de São Paulo. Por fim, após os agradecimentos pelas orações e pela torcida, ele criticou a atuação dos meios de comunicação: “o papel do jornalista é apurar os fatos antes de falar muitas falácias na internet”, ele finaliza.
Marcelinho Carioca posta vídeo em seu perfil no Instagram ao lado da família (Vídeo: reprodução/Instagram/@marcelinhocariocaoficial)
Trabalho policial
Uma viatura da Polícia Militar encontrou-o na Rua Ferraz de Vasconcelos, 1412, após denúncia anônima, no início da tarde desta segunda. Já está em andamento a investigação do crime de extorsão mediante sequestro. Ainda é apurado os crimes de sequestro e cárcere privado. O diretor do DOPE, Paulo Piilz, acredita em um caso de crime de oportunidade: “depois que viram que era o Marcelinho”.
Foto Destaque: Marcelinho (51) foi revelado pelo Flamengo, mas virou ídolo do Corinthians (Reprodução/GazetaEsportiva)
