Marina Sena lançou nesta quarta-feira (21) o remix da música “Dano Sarrada” com a participação de Japãozin. A nova versão da faixa traz gênero novo e mudanças no ritmo, além de introduzir um dueto na canção que em sua primeira versão era interpretada apenas por Marina.
O remix contrasta bastante com a sua versão original, a começar pelo gênero. A versão original nos traz uma música urbana focada na sensualidade, já a versão com Japãozin, nos mostra aspectos nordestino à faixa que faz com que se aproxime ao brega funk. A nova versão possui um ritmo mais acelerado, e inspira o ouvinte a querer dançar, enquanto a versão original nos traz uma sensação de tranquilidade e nos inspira sensualidade para momentos mais íntimos. A letra não sofreu com grandes alterações e conseguiu manter o objetivo inicial de criar um refrão marcante.
Assista ao clipe de Dano Sarrada Remix. (Vídeo: reprodução/YouTube/MarinaSena)
Polêmica
A versão original não foi bem aceita por parte do público que criticou a letra, apontando principalmente para a quebra de expectativa criada pela sensação de sensualidade criada e os termos utilizados, argumentando que no momento auge da música a frase “Dano Sarrada” quebraria o clima criado pela cantora, dizendo:
“eu fico incomodada com essa música pq ela tem toda uma vibe erótica sensual com potencial pra ser muito artística mas as palavras dando sarrada tiram toda essa energia”
Post no X da crítica a canção, com a resposta de Marina Sena. (Foto: reprodução/X/@bichoriscado)
Resposta de Marina
A crítica não foi bem recebida pela artista, que acusou o fã de se achar “cult” ao criticar o termo popular, e afirmou que o pensamento do fã é apenas uma fase em que ela também já passou e espera o seu crescimento pessoal e intelectual.
Marina Sena começou sua carreira como vocalista do grupo “A Outra Banda da Lua”, mas seu sucesso veio quando fazia parte da “Banda Rosa Neon” com a música “Ombrim”. Em 2021, decidiu seguir com a carreira solo e lançou o álbum “De Primeira”. Em 2023 a cantora ganhou o WME awards na categoria de melhor álbum com “Vício Inerente”, prêmio que tem a intenção de reconhecer trabalhos femininos na música.
Foto em destaque: imagem de divulgação do single. (reprodução/Instagram/@amarinasena)