Nesta sexta-feira, 11, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, indicou avanços positivos nas negociações com a Ucrânia através de uma solução diplomática para o conflito que ocorre atualmente entre os dois países.
“Há alguns desdobramentos positivos lá, como nossos negociadores me relataram”, afirma um de seus principais aliados, após encontro com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko. No entanto, o líder russo não entrou em mais detalhes.
As sanções ocidentais contra Moscou, mais uma vez, foi alvo de críticas de Putin. “Tenho certeza de que vamos superar essas dificuldades e adquirir mais competências, mais oportunidades para nos sentirmos independentes, autossuficientes e, em última instância nos beneficiarmos”, afirmou.
Alexander Lukashenko, presidente de Belarus. (Foto: Reprodução/o globo/Vasily Fedosenko/Reuters)
Tropas russas em Kiev e Mariupol
Após os primeiros confrontos causados pelos bombardeios, em 24 de fevereiro, a guerra entre a Ucrânia e Rússia completou duas semanas. Segundo relatórios de inteligência do Reino Unido, nesta sexta, ataques de tropas russas foram registrados no entorno de Kiev, por onde a Rússia avançou pouco nos últimos dias. Porém, tropas podem estar se reagrupando para voltar a atacar a capital.
Já ao sul do país, uma cidade próxima a Mariupol foi dominada pelos russos, segundo uma agência estatal. No leste, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia e uma das mais devastadas desde o início da guerra, bombardeios foram registrados.
A partir de hoje, também, a Rússia conformou que abrirá cinco corredores humanitários que permite a passagem dos civis, desde que estejam registrados.
Governo Joe Biden
Nos Estados Unidos, o Congresso passa por uma crescente tensão, onde democratas e republicanos pressionando a administração de Biden para ir além na ajuda aos aliados ucranianos. A Casa Branca é alvo de críticas por hesitar em enviar aviões de guerra para a Ucrânia, considerado “absurdo” por senadores.
Foto destaque: Vladimir Putin. Reprodução/Sputnik/Alexei Druzhinin/Kremilin via Reuters