Após jogo do Fluminense contra o Bangu, Fernando Diniz fala da sua trajetória na seleção brasileira

João Pedro Turati Por João Pedro Turati
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Foto destaque: Fernando Diniz (Reprodução/Thais Magalhães)

Fernando Diniz abordou sua saída da Seleção e revelou que gostaria que estivesse ocorrido de outra forma. O técnico do Fluminense expressa gratidão pela oportunidade de ter dirigido o Brasil, o comandante do tricolor se pronunciou acerca de sua demissão da seleção brasileira.

Na madrugada desta sexta-feira (2), após a vitória por 4 a 1 sobre o Bangu no Campeonato Carioca, Fernando Diniz falou pela primeira vez sobre o desligamento ocorrido no início de janeiro. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, tomou a decisão em 5 de janeiro. Ele alegou ter um compromisso com Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, de não prejudicar o clube. Dessa forma, optou por contratar Dorival Júnior.

Veja o que Fernando Diniz disse

“Queria que tivesse sido diferente. Mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente, tenho muita clareza daquilo que fiz para a seleção brasileira e o meu contato com os jogadores e a seleção está em boas mãos agora”.

Ele mencionou que tinha convicção de que renderia muitos resultados com mais tempo e que para quem estava nos bastidores também tinham clara nitidez do trabalho que estava sendo feito. Segundo Fernando seis jogos é pouco tempo para fazer uma avaliação do trabalho que estava sendo feito com a seleção.

Para ele o trabalho precisa de mais tempo, que não é possível ter qualquer tipo de atitude com uma pequena amostragem, para ele o jogo da Argentina foi um grande jogo realizado pelo Brasil mas não obteve o resultado esperado.

“Aquilo, na sequência do trabalho, iria melhorar, muito provavelmente, a performance e os resultados chegariam. Mas saio com um sentimento de ter feito o melhor, ter criado relações especiais com os jogadores e o estafe que estavam comigo”.

Fernando Diniz ainda disse não ter tido uma conversa extensa com Dorival Júnior, indicou que as mensagens trocadas foram breves. Ele também expressou gratidão pela oportunidade, falando que foi uma imensa satisfação ter tido essa chance. Segundo ele, o tempo foi totalmente dedicado durante o período em que esteve na seleção.


Fernando Diniz (Foto: reprodução/Mauro Pimentel)

Diniz também relembra que foi um processo de transição desafiador e que muitos jogadores participaram da Copa do Mundo com alguns contratempos como: lesões, cartões e outros com idade mais avançada e que decidiu apostar neles para realizar uma reformulação. Diniz falou que o trabalho estava sendo bem executado e que confiava plenamente que iria gerar resultados significativos para a seleção.

Fernando agradece pela oportunidade que teve na seleção

“Agradeço a oportunidade que me foi dada e tenho plena convicção que o trabalho foi muito bem feito. Às vezes, o resultado do campo não acompanha o trabalho de maneira imediata. Todavia, o presidente colocou no seu discurso em relação à minha saída sobre o compromisso que ele tinha com o Mário Bittencourt de não me tirar do Fluminense. Essa conversa realmente existiu quando estivemos na CBF”.

A passagem de Fernando Diniz pela seleção brasileira compreendeu seis jogos, todos nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, a seleção ganhou os jogos contra a Bolívia e Peru, empatou com a Venezuela e perdeu para o Uruguai, Colômbia e Argentina.

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