Previsão de meteorologistas antecipa temporada de furacões intensa no Atlântico

Iamara Lopes Por Iamara Lopes
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Foto destaque: Furacão categoria 5 enquanto se move pelo Atlântico (Reprodução/NOAA via Getty Images embed)

Meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado (CSU) alertaram para uma temporada de furacões no Atlântico “extremamente ativa” em 2024, atribuindo a previsão às temperaturas elevadas da superfície do mar e à redução da intensidade dos ventos, fatores que facilitam a formação e o desenvolvimento das tempestades no hemisfério norte.

Temperaturas quentes e menor intensidade de ventos favorecem a formação de tempestades

As projeções da CSU indicam a possibilidade de ocorrerem cinco grandes furacões, com ventos superiores a 178 km/h, dentro de um total previsto de 23 tempestades nomeadas. Essas previsões são de suma importância para comunidades costeiras e setores como o de energia, especialmente no Golfo do México, responsável por uma parcela significativa da produção de petróleo e gás natural dos Estados Unidos.


Entenda os fenômenos responsáveis por essas mudanças climáticas (vídeo: reprodução/YouTube/MetSul Meteorologia)


Impactos econômicos e riscos para as comunidades costeiras

A região do Golfo do México abriga cerca de 50% da capacidade de refino de petróleo do país, tornando-se crucial para a economia energética nacional. Portanto, a previsão de uma temporada intensa de furacões alerta para possíveis impactos econômicos e riscos para as comunidades costeiras.

Histórico recente reforça expectativas de atividade elevada

No ano anterior, a região testemunhou três grandes furacões, incluindo o devastador furacão Idalia, que atingiu a costa oeste da Flórida como um furacão de categoria 3. Esses eventos recentes, juntamente com as condições climáticas atuais, reforçam as expectativas de uma temporada de furacões significativa em 2024.

A previsão da CSU baseia-se no aumento das temperaturas da superfície do mar, que alimentam a formação de furacões, juntamente com o enfraquecimento do padrão climático El Niño, que geralmente traz ventos fortes capazes de dispersar tempestades. Portanto, a vigilância e a preparação para possíveis eventos meteorológicos extremos tornam-se imperativas para as áreas afetadas.

Jornalista formada pela Universidade Cruzeiro do Sul e pós-graduanda em Jornalismo Investigativo. Leitora voraz, entusiasta de diferentes idiomas, documentarista, apaixonada por viagens, histórias e direitos humanos. Amo o jornalismo, independente do formato. Exploradora do universo dos blogs e agora newsletters.
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