Cem pessoas são presas por meio de reconhecimento facial no Rio de Janeiro

João Pedro Turati Por João Pedro Turati
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Foto destaque: policiais e viaturas. (Foto: reprodução/Alma Preta/PMRJ)

No último domingo (14), a Polícia Militar do Rio de Janeiro alcançou o marco de cem detenções de infratores por meio do sistema de identificação facial, em vigor no estado desde o início do novo ano.

Captura de fugitivo por meio do sistema

Um fugitivo da lei, com mais de 20 registros criminais, foi capturado em Bonsucesso por policiais militares do Batalhão da Maré (22ºBPM). Ele estava sujeito a uma ordem de prisão por roubo. Conforme relatado pela PM, graças à tecnologia, o intervalo entre a emissão do alerta e a intervenção dos policiais foi inferior a três minutos.

De acordo com as autoridades, a aplicação do Sistema de Vigilância e Reconhecimento Facial tem desempenhado um papel crucial na estratégia de combate à criminalidade. Segundo um comunicado feito pela PM a capacidade de processar um grande volume de informações otimiza significativamente o trabalho das equipes, especialmente em áreas de grande concentração populacional e eventos de grande porte.


Câmera de reconhecimento facial. (Foto: reprodução/unsplash/Enrique Alarcon)

Além disso, a corporação planeja integrar a ferramenta em todas as viaturas, por meio da instalação de câmeras embarcadas, visando aprimorar o monitoramento em tempo real e reforçar a segurança com intervenções mais rápidas. Apesar dos resultados positivos, a tecnologia foi alvo de críticas logo após sua implementação, devido a casos de capturas irregulares causadas por falhas no sistema.

No início do ano, dos quatro primeiros detidos por meio das câmeras de reconhecimento facial, dois foram posteriormente liberados devido a inconsistências nas prisões. Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública atribui tais falhas a problemas de atualização do banco de dados.

 A Secretaria ainda disse que esta sendo trabalhado por meio da Polícia, Justiça e Governo Federal um modo para integrar e unificar esses bancos de dados, visando automatizar ao máximo esse processo.

Investimento destinado ao sistema

Por outro lado, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro esclareceu que mantém um banco de dados validado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fornecendo informações sobre mandados de prisão pendentes, disponível para consulta pública. O investimento do Governo do Estado na implementação do sistema totalizou R$ 18 milhões, incluindo equipamentos e softwares.

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