Emma Corrin comenta inspiração para interpretar vilã em“Deadpool & Wolverine”

Esther Feola Por Esther Feola
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Foto destaque: Emma Corrin, de "The Crown", fala sobre inspiração para interpretação da vilã do filme "Deadpool & Wolverine" (Reprodução/Pinterest/@Azise21)

Emma conta que sua influência foi Christoph Waltz, no papel em que interpretou um coronel nazista em Bastardos Inglórios, dirigido por Quentin Tarantino. Elu comenta sobre a personalidade do personagem que, apesar de calma, demonstra tudo o que é preciso saber sobre ele e sua perversidade.

Segundo Emma, o uniforme do personagem já nos diz tudo o que precisamos saber a respeito dele. Por conta disso, pode-se conversar com ele em um ambiente amigável, e ele pode estar animado e ser extremamente agradável, mas a situação permanece tensa, dado que sabemos que ele é um ser maligno e, muito possivelmente, a pior pessoa do planeta. Ele é um tipo de vilão que deixa sua fisicalidade falar por si.

Interpretar papéis como esse não é uma dificuldade para Emma. Segundo Hugh Jackman, que interpreta o personagem Wolverine, elu tem facilidade para mudar rapidamente, gerando inclusive uma sensação de perigo.

Seu trabalho e The Crown

Sobre The Crown, série onde interpreta Diana, Emma estava apenas auxiliando nas leituras de química para os teste de Camilla. E, mesmo que os testes para escalação de Diana ainda não tivessem iniciado, Corrin tratou a leitura como se fosse um teste para o papel, trazendo inclusive as inclinações tímidas da cabeça de Diana, assim como sua entonação lenta e educada, devido sua mãe ser fonoaudióloga.

Seu trabalho duro foi recompensado com o papel de Diana e, em seguida, um Globo de Ouro por sua atuação.


Emma Corrin interpretando a Princesa Diana na série "The Crown".
Emma Corrin interpretando a Princesa Diana na série “The Crown” (Foto: Reprodução/Pinterest/@voguefrance)

Quando não está trabalhando, Corrin gosta de ler ficção como uma forma de escape. Isso porque gosta de sentir que está aprendendo algo.

O medo absoluto de não ser fiel a si

Há três anos, Emma declarou-se como queer e pessoa não-binária e, apesar dos comentários de apoio, há quem diga más coisas para ê atore, simplesmente por elu ser quem é.

Segundo Corrin, conhecer outras pessoas e viver determinadas situações, faz com que conheçamos outras partes de nós mesmos. Desta forma, o conhecimento sobre si nunca termina, e continuamos a crescer e evoluir, num processo ilimitado, por se tratarem de ciclos.

Eu nunca vou entender o porquê. Quem você está machucando por ser você mesmo? Por que haveria controvérsia em ser quem sou? Acho que isso é medo. Medo absoluto.

Emma diz que as pessoas criam uma imagem de quem elu é por conta de algo que assistiram, e sentem-se “enganados”, de certa forma, quando são apresentados a real pessoa que Emma Corrin é.

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