Diretor criativo da Pixar opina sobre remakes live-action

Vitoria Raminelli Por Vitoria Raminelli
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Foto destaque: arte do filme (Foto/arte: @artbycherylsavala/reprodução/instagram/@pixar)

Pete Docter, diretor criativo-chefe da Pixar, expressou sua preferência por criar filmes originais em vez de adaptar animações para live-action, destacando sua dedicação ao storytelling autêntico. O estúdio está comprometido em continuar produzindo narrativas únicas e cativantes, em vez de seguir a tendência de adaptações.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Docter comentou:

Isto pode me prejudicar por dizer isso, mas isso meio que me incomoda…Gosto de fazer filmes que são originais e únicos em si mesmos. Fazer remakes, para mim, não é muito interessante pessoalmente,” disse ele.


Ratatouille o filme (Foto: reprodução/instagram/@pixar)

Live-action de Ratatouille

Pete trouxe essa pauta após uma comoção da internet para um suposto remake de Ratatouille e com uma campanha online para escalar Josh O’Connor como o protagonista Alfredo Linguini . O diretor mencionou que os desafios de transformar personagens animados em live-action, especialmente quando se trata de criar um rato cativante, é uma transição que pode não ser viável, dadas as complexidades técnicas e estéticas envolvidas.

Desde o seu lançamento em 2007, o filme tem cativado o público globalmente, alcançando um grande sucesso até os dias de hoje. Os fãs do filme continuam especulando sobre possíveis elencos para um remake.

Propostas de animações diferentes

O diretor compartilhou sua perspectiva sobre os desafios de traduzir os mundos animados para live-action, enfatizando como as regras e a suspensão da descrença são fundamentais no universo animado. Ele explicou que enquanto um humano entrando em uma casa flutuante em uma animação é aceito naturalmente. No contexto live-action, isso pode levantar questionamentos sobre como seria possível algo assim acontecer, indo além dos conhecimentos da física.

Ele conta que a complexidade de transferir os elementos mágicos e surreais dos filmes animados para o mundo real, não seria algo tão simples de fazer e apresentar ao público: ‘Os mundos que construímos simplesmente não se traduzem muito facilmente,” conclui ele, reforçando sua preferência por criar histórias originais dentro do domínio da animação.

Redatora de moda e cultura
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