Investigação sobre a morte de tesoureiro do PT retornará à Polícia Civil
Após a polícia ter feito o encerramento do caso da morte de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT e guarda municipal, a justiça determinou que o caso fosse reaberto para investigação, o pedido foi feito por parte da família da vítima e do Ministério Público (MP). O juíz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal […]
Após a polícia ter feito o encerramento do caso da morte de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT e guarda municipal, a justiça determinou que o caso fosse reaberto para investigação, o pedido foi feito por parte da família da vítima e do Ministério Público (MP).
O juíz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, no Paraná, determinou que o caso fosse aberto novamente e retornou à Polícia Civil do estado do Paraná. O inquérito que apura a morte de Marcelo Arruda havia sido encerrado na semana passada e o policial penal federal Jorge Guaranho tinha sido indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe.
Apesar do inquérito ter sido reaberto e não haver prazos estipulados para o novo processo ser feito por parte da polícia, o Ministério Público marcou uma coletiva de imprensa para esta quarta-feira (20) na parte da tarde, onde visa falar sobre o caso. O pedido de informações para o público feito pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), foi acatado pelo juíz que está responsável pelo processo.
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Foto da vítima (Foto: Reprodução/arquivo pessoal))
O caso
O crime ocorreu no dia 9 de julho, onde o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto à tiros em sua festa de aniversário, que tinha o tema o PT e o ex-presidente Lula, pelo policial federal Jorge Guaranho. O policial foi indiciado pela Polícia Cívil por homicídio qualificado.
O caso foi reaberto visando mais informações, que busquem complementar o ocorrido. Thiago Lisboa, que é o promotor de justiça responsável pelo caso, diz que é preciso de imagens que mostrem o suspeito no dia do assassinato e que caso sejam encontradas devem ser enviadas para o Instituto de Criminalística para investigação, e ainda ressaltou a necessidade de depoimentos que ajudem no caso. O MP pede que a apuração seja feita rapidamente e com agilidade.
Agora com o caso reaberto, a Polícia Civil do Paraná “irá cumprir as diligências rapidamente”, segundo entrevista concedida nesta terça-feira (19).
Foto Destaque: Vítima em sua festa de aniversário. Reprodução/arquivo pessoal
