Ex-BBB Matteus volta a comentar sobre acusação de fraude no sistema de cotas

Isabella Castello Branco Por Isabella Castello Branco
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Foto destaque: Matteus ficou com segundo do lugar no Big Brother Brasil (Reprodução/Instagram/@bahmatteus)

No último sábado (15), durante sua participação no 8º Seminário de Benzedores em Alegrete (RS), o ex-BBB Matteus falou com um portal de notícias local, Portal do Alegrete, sobre a acusação de fraude no sistema de cotas.

Matteus comentou que não está sendo fácil lidar com tudo o que está vivendo, mencionando que alguns acontecimentos foram causados por pessoas mal-intencionadas. Ele agradeceu do fundo do coração por todo o apoio que está recebendo.


Matteus comenta polêmica durante evento em Alegrete (Reprodução/Instagram/@portalalegretetudo)


Entenda a polêmica

Após uma denúncia ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), Matteus foi acusado de fraudar o sistema de cotas do vestibular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) para o curso de Engenharia Agrícola em 2014. A denúncia foi feita pelo ativista Antônio Isuperio, atuante na instituição internacional de direitos humanos, acusando-o de falsidade ideológica e pedindo sua prisão. Segundo a denúncia, o ex-BBB teria se autodeclarado preto, e na época da inscrição não havia uma comissão de heteroidentificação.


Matteus se pronunciou pelo seu Instagram na sexta-feira, 14. (Foto: reprodução/Instagram)

Na última sexta-feira (14), Matteus se pronunciou nos stories do seu perfil no Instagram, afirmando que a inscrição foi feita por um terceiro que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial, sem seu consentimento. Ele ressaltou que entende a importância da política de cotas no Brasil e lamenta qualquer impressão de que tentou se beneficiar indevidamente, algo que nunca foi sua intenção.

A importância das cotas e a punição para fraudes

Fraudar cota racial no Brasil é crime, tipificado como falsidade ideológica no Art. 299 do Código Penal. A política de cotas visa reparar desigualdades históricas e promover a inclusão de minorias no ensino superior e em concursos públicos. A fraude compromete a justiça e a equidade do sistema, prejudicando aqueles que realmente necessitam dessa ação afirmativa. Além de violar princípios éticos e morais, o infrator pode ser punido com reclusão de um a cinco anos, além de possíveis sanções administrativas e a anulação de benefícios obtidos ilegalmente.

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