Os príncipes William, duque de Cambridge, e Harry, duque de Sussex, não foram consultados pela produção do documentário sobre a mãe deles, a Princesa Diana (1961-1997). A informação acerca da gravação da série foi divulgada pelo site do jornal britânico Daily Express, e de acordo com a publicação, os produtores querem manter a realeza o mais distante possível do documentário.
Princesa Diana e os filhos, Harry e William, da esquerda para direita. (Foto: Reprodução/R7)
Intitulado de ‘Investigating Diana: Death in Paris’ (‘Investigando Diana: Morte em Paris’, em tradução livre), o lançamento do documentário está previsto para o final de agosto para coincidir com o aniversário de morte de Lady Di. A obra parte do acidente de carro que resultou na morte da princesa capital parisiense em 31 de agosto de 1997.
O documentário, que é uma coprodução entre o Channel 4 e a Sandpaper Films, será dividido em 4 episódios. A produção ainda destaca que o documentário “contará pela primeira vez a história completa” das investigações das autoridades francesas e inglesas sobre a morte da princesa.
Além disso, os produtores se comprometem a “explorar como ambas as investigações lutaram para separar o fato da especulação” e garantem que o documentário “examinará a demanda insaciável do público por respostas, que alimentou um interesse sem precedentes da imprensa e a proliferação de salas de bate-papo on-line, onde a especulação sobre a ‘causa real’ da morte de Diana se tornou uma das primeiras sensações virais dos primórdios da internet”.
O produtor executivo da Sandpaper Films, Henry Singer, disse ao diário britânico que “indivíduos poderosos, a imprensa e a internet criaram e alimentaram teorias conspiracionistas que foram sobrepostas aos fatos e colocaram a verdade em xeque”, comentou.
“Esta foi uma série muito importante de se fazer – não apenas porque esperamos que acabe com as teorias da conspiração que continuam a obscurecer a verdade do que aconteceu no túnel de Alma naquela noite – mas porque a história é uma janela para o mundo de hoje, onde as teorias da conspiração não residem mais nos cantos escuros da internet, mas se tornaram mainstream e são realmente empurradas por pessoas em posições de poder real”, disso o produtor.
Princesa Diana (1961-1997). (Foto: Reprodução/Vogue)
Já o chefe do editor especializado em factual e comissionamento do Canal 4, Shaminder Nahal, acrescentou que: “Esta série absolutamente convincente explora em detalhes forenses o que aconteceu nas investigações após a morte da princesa Diana – como foi para os detetives trabalhando em uma grande notícia global. isso não foi apenas uma tragédia para as famílias envolvidas, mas também um enorme fenômeno da internet. No final, a série faz perguntas profundas sobre nós mesmos como sociedade e a natureza da verdade”.
Os duques de Cambridge e Sussex não fizeram pronunciamento público sobre o novo documentário. Na época em que faleceu, Diana estava num relacionamento com o empresário egipicio, Dodi Al-Fayed, que morreu no mesmo acidente de carro que a princesa.
Foto Destaque: Princesa Diana. (Foto: Reprodução/O Globo)