Série baseada no filme “Cidade de Deus” ganha trailer

Maria Fernanda Freitas Por Maria Fernanda Freitas
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Foto Destaque: Alexandre Rodrigues em "Cidade de Deus" (2002) (reprodução/O2 Filmes)

Baseada no filme lançado em 2002, a série conta com 8 episódios e estará disponível na HBO Max.

Produzido pela O2 Filmes, “Cidade de Deus: A Luta Não Para” é uma continuação adaptada do livro de Paulo Lins, vinte anos após os eventos do filme original e começando com o trabalho de fotógrafo de Buscapé. A série mostra a comunidade, atormentada por conflitos entre traficantes, policiais e milicianos, apresentando uma perspectiva de resistência coletiva e utilizando flashbacks para reconstruir as recordações e memórias afetivas dos personagens principais. A produção pretende dar continuidade à aclamada narrativa com uma nova perspectiva.

Os produtores responsáveis por “Cidade de Deus: A Luta Não Para” são Andrea Barata Ribeiro e Fernando Meirelles, além dos coprodutores Cris Abi e Gustavo Gontijo. Aly Muritiba assume a direção geral e Bruno Costa assume a posição de segundo diretor. O roteiro é composto por Sérgio Machado, Renata Di Carmo, Armando Praça, Estevão Ribeiro, Rodrigo Felha e Aly Muritiba.


Personagem Buscapé em cena de trailer (Foto: reprodução/X/@Omelete)

O diretor Aly Muritiba comentou durante a CCXP23 sobre assumir o legado de uma das produções mais relevantes da história do cinema brasileiro: “Quando me chamaram para dirigir e assumir o legado, percebi que seria um grande desafio, mas surgiu uma história de potência, comunidade e moradores unidos para resistir. Por isso, me juntei à equipe para compartilhar essa história de resistência e existência em Cidade de Deus [a série]”, disse Muritiba.

Produção original já foi premiada

Dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, Cidade de Deus teve 4 indicações ao Oscar em 2004, entre eles Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Edição e Fotografia. O longa também saiu vencedor do BAFTA Awards de melhor edição e Writers Guild of America pelo roteiro.

Diversidade de locais para a filmagem

Em São Paulo, a produção grava em quatro periferias, como explica o produtor executivo Wellington Pingo: “Em cada comunidade, temos diversas outras locações, como casas, bares, etc., mas chegando ao final [das filmagens da primeira temporada] tínhamos mais de 100 locações diferentes. Mas a série não se desenrola somente na comunidade. A gente grava em outros lugares e ainda temos muitas filmagens para fazer no Rio”, diz. Para dar o tom de realidade que a série pede, as filmagens são feitas nas ruas, vielas, córregos e construções reais das comunidades por onde a história se desenrola.

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