A equipe da Polícia Federal (PF) responsável pela segurança do candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aumentou a equipe de segurança para algumas agendas específicas e elevou o alerta interno para exposições em eventos de campanha.
A equipe da CNN apurou junto a fontes da PF, que durante as agendas da última quinta-feira (08), quando o ex-presidente participou do ato Todos Juntos pelo Rio, em Nova Iguaçu, e nesta sexta-feira (9), no encontro com evangélicos em São Gonçalo, também no Rio de Janeiro, foi solicitado reforço do Grupo de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal e um maior efetivo de policiais.
Dentro do Departamento de Polícia Federal do Brasil, o COT é a principal unidade tática de elite. Lá, o grupo trabalha com o objetivo de proporcionar um amplo amparo policial, oferecendo respostas rápidas a possiveis atentados e incidentes contra a vida e segurança.
A CNN também apurou que a equipe de Segurança do ex-presidente Lula está avaliando o emprego do COT para as agendas de campanha da região sul. Ainda de acordo com o veículo jornalístico, o “COT foi usado em outras duas agendas de campanha: no comício em Belo Horizonte (MG), na Praça da Estação e no lançamento oficial da campanha do ex-presidente Lula, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo“.
Conforme os relatos fornecidos à CNN, foi devido a proximidade das eleições e o aumento das ocorrências de violência que fizeram a equipe de segurança de Lula solicitar o aumento policial. Nesta manhã, durante um compromisso de agenda, houve uma confusão envolvendo um apoiador do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores do ex-presidente Lula, antes do início do comício de Lula em São Gonçalo.
O fato aconteceu quando o candidato a vereador pelo PRTB em 2020 e atualmente assessor parlamentar do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), Rodrigo Duarte Bastos, passava pelo local em que estavam os apoiadores do petista.
Confusão entre o assessor parlamentar, Rodrigo Bastos e apoiadores do ex-presidente Lula. (Vídeo: Reprodução/CNN)
Segundo testemunhas, Bastos diminuiu a velocidade quando ouviu vaias dos apoiadores de Lula. E conforme o assessor parlamentar, seu veículo foi atingido por chutes. Houveram, também, discussões e Bastos disse que o seu celular foi tirado de sua mão. O candidato a vereador ainda contou que foi atingido na cabeça e teve os adesivos de seu carro rasgados. Além disso, em determinado momento, Bastos subiu no carro e gesticulou para os apoiadores do ex-presidente.
Vale ressaltar que todos os presidenciáveis têm direito a proteção feita por agentes da PF – atualmente, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) faz a segurança de Jair Bolsonaro (PL).
Foto Destaque: Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Reprodução/IstoÉ Dinheiro)