A atriz norte-americana esteve no palco do Fantástico nesse último domingo (18) para falar do seu novo filme
Viola Davis está no Brasil para divulgação de seu novo filme, ‘A Mulher Rei’, e esteve neste domingo (18) no Fantástico para uma conversa com a Maju Coutinho. O longa, que tem o elenco majoritariamente negro, foi gravado na África do Sul, fato exaltado pela atriz.
trailer de ‘A Mulher rei’. (Reprodução/YouTube)
“Foi bom estar na África. Não seria possível recriar aquilo em um estúdio em Los Angeles. Toda vez que eu vou à África, eu sinto como se estivesse indo para casa. Eu não tenho aquela sensação de sempre ter que me explicar para alguém.”
Viola também falou sobre a importância do Brasil e dos Portugueses para a superprodução.
“O Brasil e os portugueses são uma parte importante do filme. Doze milhões de escravos vieram da África Ocidental para o Brasil, o Caribe e o Sul dos Estados Unidos. O que eu sinto é essa conexão entre todos nós, entre as pessoas pretas. Nós estamos a apenas um porto de separação. Existe essa impressão de que somos distantes, mas, na realidade, não somos.”
Durante a conversa sobre A Mulher Rei, Viola também citou seu livro autobiográfico ‘Em Busca de Mim’.
‘A Mulher rei’. (Reprodução/Instagram)
Em sua primeira viagem a nossas terras tupiniquins, Viola Davis também aproveitou para fazer diversos passeios. A atriz visitou o Cais do Valongo, que foi o principal porto de entrada de escravos africanos no Brasil, ponto que se tornou patrimônio Mundial da UNESCO em 2017.
Seu passeio se estendeu também ao Museu de História e da Cultura Afro-brasileira (Muhcab), para prestigiar a exposição “O impacto da mulher na cultura Afro-brasileira”.
Viola Davis assume o papel de Nanisca, a comandante de Agojie, grande exército de mulheres negras no Reino de Daomé (Benin hoje) durante os anos 1800.
A Mulher Rei tem data de estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta (22).
