Protagonista de várias séries de renome, tal qual “Como se livrar de um assassinato”, Viola Davis veio ao Brasil para divulgar seu filme “A Mulher Rei”. Aproveitando da boa fama dos brasileiros de bons anfitriões, a atriz foi até a casa de Taís Araújo e Lázaro Ramos para conhecer os artistas e discutir sobre o racismo no Brasil e comentar sobre as maravilhas da cidade do “samba”, como a própria se referiu em seu instagram.
Além dos atores, Viola Davis conheceu nomes importantes do Brasil, como a cantora Iza, Zezé Mota e Dandara Mariana, reunindo importantes ativistas negros na casa do casal. As redes sociais ficaram agitadas com o “encontro de milhões”, que rendeu muitas fotos, vídeos e storys. A atriz, após sua visita, passou a se referir a Tais como sua “irmã brasileira”, indicando bastante proximidade entre as duas. Realmente, a vinda de Viola foi muito agitada e rica de conteúdos debatidos.
Viola Davis conversa com Maju Coutimho (Foto/Reprodução: Lethicia Amâncio/Fantástico)
Sua visita ao país está movimentada, gerando até participação no programa “Fantástico”, da Rede Globo, onde explica um pouco sobre o seu filme, no qual ela interpreta Nanisca, uma general de um exército só de mulheres do século XIX, que buscavam combater a colonização francesa no atual território de Benim.
Além desse tópico, em sua entrevista com Maju Coutinho, temas como a dificuldade de ser mulher e de ser uma mulher negra entraram em pauta também, com a atriz completando sobre a dificuldade de separação entre ser mulher e ser negra.
“Eu diria que, primeiro, ser mulher. Depois, ser uma mulher preta. E mais ainda: uma mulher preta de pele escura. É preciso especificar isso. As pessoas nem se dão conta que certas coisas que elas dizem para uma mulher de pele escura são muito ofensivas.”
A entrevista completa estará disponível no domingo, no horário do Fantástico.
Foto destaque: Viola Davis visita atores brasileiros (Foto/Reprodução: Pinterest)
