A cúpula do grupo que inclui as maiores economias do mundo, o G20, ocorre no Rio de Janeiro entre os das 18 a 19 de novembro de 2024 no Rio de Janeiro. Ela reúne representantes de 19 países e da União Africana e União Europeia. Ao final da cúpula deve ser assinada uma declaração com compromissos conjuntos para os membros do grupo. Nesta segunda-feira (18) o texto foi publicado no site oficial, incluindo pautas que geravam discussão, como a taxação de grandes riquezas.
A declaração do G20
Ao final da cúpula do G20 é tradição que os representantes das economias participantes assinem uma declaração conjunta com as principais preocupações, objetivos e acordos do grupo. Para o ano de 2024 as pautas mais prioritárias eram a taxação das grandes riquezas e as preocupações com questões relacionadas às inteligências artificiais.
Além dessas questões, estava entre as prioridades o combate à fome e pobreza, que foi abordada pela liderança brasileira com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. As pautas também incluem o desenvolvimento sustentável, transições energéticas e ação climática e a reforma das instituições de governança global.
“Com total respeito à soberania tributária, buscaremos nos envolver cooperativamente para garantir que indivíduos com patrimônio líquido ultra-alto sejam efetivamente tributados. A cooperação pode envolver a troca de melhores práticas, o incentivo a debates sobre princípios tributários e a criação de mecanismos anti-evasão, incluindo o tratamento de práticas tributárias potencialmente prejudiciais”, diz a declaração.
O G20 no Rio
O G20 funciona em um sistema de alternância em sua presidência. Desde 2023 o Brasil exerce a liderança temporária do grupo, a qual se encerra em novembro de 2024. Com o fim do período da liderança brasileira, é realizada uma cúpula que revisa todos os acordos e objetivos do G20, a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como sede da cúpula de 2024.