Rayssa Leal desbanca forte concorrência e é tri-campeã mundial de Skate Street

Atleta prodígio se torna primeira a conquistar o título em três vezes consecutivas

Caio Guto Por Caio Guto
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Foto Destaque: Rayssa posando com o troféu de tricampeã da SLS em SP (Reprodução/X/Street League)

A skatista, de apenas 16 anos, conhecida como “fadinha”, faz história na modalidade novamente. Neste domingo (15), foi disputada a grande final da Liga Mundial de Skate Street (conhecida por SLS), no Ginásio do Ibirapuera, na capital paulista. Com a capacidade máxima de 16 mil lugares atingida, a brasileira atingiu o feito de ser coroada a grande campeã da categoria durante três anos seguidos (2022, 2023 e 2024), sendo a primeira a realizar tal feito na competição.

Vitória veio após disputa emocionante


Rayssa Leal durante prova na Itália (Foto: reprodução/Valicchia/NurPhoto/Getty Images Embed)


Disputando o título com a australiana Chloe Covell e as japonesas Momiji Nishiya, Yumeka Oda, Coco Yoshizawa e Liz Akama, Rayssa teve um trabalho duro na manobra final, precisando garantir uma nota alta para alcançar o topo do pódio. E o resultado veio após uma volta espetacular, garantindo duas notas 9.1 e o tricampeonato inédito.

Emocionada, a atleta desabafou, em entrevista ao portal ge:

Eu não tenho palavras o suficiente. Tudo isso que aconteceu hoje vale mais do que esse troféu. Reviravolta, errei as duas primeiras tentativas. Estava nervosa, não vou mentir. Minha família acompanhou tudo isso. Esse troféu vai para o pessoal que está em casa. Vocês viram a realidade do skate, a amizade, a família e vão ver isso aumentando. O nível estava alto, várias notas 9. Foi bem Corinthians. Estou realizada. Estou com todo mundo time, completo, minha psicóloga saiu da Itália pra vir pra cá, relatou

Ascensão da Liga e crescimento do Skate ao redor do mundo


Foto contendo troféu da Liga Mundial de Skate Street em destaque
Troféu da Liga Mundial de Skate Street (SLS) (Foto: reprodução/Instagram/SLS)

Nos últimos anos, tem sido notável o aumento da popularidade da modalidade em larga escala. Desde a adição da prática nos Jogos Olímpicos, a partir de 2020, às transmissões das competições culminaram numa visibilidade cada vez maior no mundo, tanto na promoção de atletas e eventos, como também na comercialização de produtos relacionados, incluindo equipamentos, roupas e acessórios. 

A competição, que começou em 2010, foi fundada pelo skatista profissional, Rob Dyrdek. Sua primeira edição feminina ocorreu apenas em 2015, terminando com o título da também brasileira Letícia Bufoni. A atual campeã das rampas foi apenas a terceira representante do Brasil, começando sua hegemonia a partir do ano de 2022, logo depois de conquistar a prata nos jogos de Tóquio, em 2021. 

Por Caio Guto
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Carioca da gema de 20 anos, atualmente sou graduando em Publicidade e Propaganda, almejando ainda cursar Jornalismo, após o término do curso atual. No geral, me considero uma pessoa criativa, com imensa paixão pela escrita, que se manifesta em diferentes formas, incluíndo principalmente músicas e poemas autorais. Dentro do âmbito jornalístico, o universo esportivo é uma das minhas grandes inspirações, sobretudo o nosso querido futebol. Além disso, sou também fascinado pelo mundo da música e dos videogames, que alimentam minha curiosidade e criatividade, ao mesmo tempo que me proporcionam momentos únicos.