Dior apresenta coleção de verão sob comando de Jonathan Anderson

Um dos desfiles mais esperados da temporada aconteceu nesta sexta-feira (27), durante a Semana de Moda Masculina de Paris. Jonathan Anderson fez sua aguardada estreia como diretor criativo da Dior, apresentando a coleção de verão 2026. Com uma atmosfera carregada de simbolismos e alta expectativa, o estilista entregou uma proposta que mistura passado e presente, reunindo arte, literatura e memória histórica da maison.

A coleção já vinha sendo anunciada de forma sutil nas redes sociais de Anderson, que compartilhou inspirações que vão de Jean-Michel Basquiat a Lee Radziwill. Detalhes como uma bolsa-livro com capa de “Drácula” e um convite em formato de prato com ovos reforçaram a estética autoral e conceitual do novo diretor da marca.

Referências culturais e o resgate do legado Dior

Jonathan Anderson revisitou os arquivos da maison para resgatar elementos clássicos da Dior, como o antigo logotipo. Além disso, incorporou referências culturais sofisticadas em sua narrativa visual. A escolha de Basquiat, ícone da arte contemporânea, dialoga com o espírito jovem e rebelde da coleção. Já Lee Radziwill representa a elegância atemporal que Anderson busca reconectar à marca.

Finalização do desfile de coleção de verão 2026 de Jonathan Anderson (Vídeo: reprodução/Instagram/@bof)

Alguns look destacados no desfile de coleção de verão 2026 de Jonathan Anderson (Fotos: reprodução/Instagram/@dandymoods)

Momentos do desfile de coleção de verão 2026 de Jonathan Anderson (Vídeo: reprodução/Instagram/@nlvogue)

Esses elementos foram costurados com maestria em peças que equilibram construção clássica com ousadia moderna. A paleta de cores sóbria, as silhuetas alongadas e os acessórios de impacto marcaram presença na passarela, reforçando o compromisso do designer com a identidade da Dior sem abrir mão de sua assinatura pessoal.

Um debut que redefine expectativas para a Dior

A estreia de Anderson não apenas confirma sua capacidade de reimaginar o universo Dior, mas também redefine os rumos da moda masculina da grife. O uso de livros, cerâmica e símbolos cotidianos, como ovos, adiciona uma camada de ironia e sensibilidade artística rara no segmento.

Críticos já apontam a apresentação como um dos momentos mais inovadores da temporada. A coleção une herança e vanguarda, abrindo um novo capítulo para a Dior e consolidando Jonathan Anderson como um dos nomes mais influentes da moda atual.