Nesta terça-feira, Lionel Scaloni esteve em uma entrevista coletiva, na véspera do jogo decisivo contra a Polônia, que ocorrerá no estádio 974 às 16h (horário de Brasília), partida que define a vaga no Grupo C. Scaloni garantiu que o time titular da Argentina será definido horas antes da decisão, e evitou projetar qualquer adversário para as oitavas de final – a Argentina poderá encarar a França, responsável por tirar a bicampeã mundial na mesma fase na última Copa do Mundo, na Rússia.
“Primeiro temos que passar. Depois veremos e pensamos em quem enfrentar. Sem menosprezar ou faltar com respeito a qualquer adversário, mas temos um caminho a seguir e tentar passar primeiro, depois veremos. Não estamos em condições de projetar isso”, afirmou o treinador.
Lionel Scaloni (Foto: Reprodução/Reuters)
O técnico argentino foi questionado sobre a vaga antecipada do Brasil, que venceu os dois primeiros jogos da fase de grupos e já está garantida nas oitavas de final. Scaloni se mostrou alegre.
“Sobre o Brasil, sou sul-americano e estou feliz que o Brasil passe. Sou fã número 1 do futebol sul-americano, tenho amigos brasileiros, e se não for a Argentina, prefiro que ganhe um sul-americano. Quem pensa o contrário está equivocado. Eles fizeram um bom trabalho e dou os parabéns pelas duas vitórias.”, respondeu Scaloni.
O treinador argentino foi questionado se a partida contra a Polônia será a mais importante de sua carreira como técnico, ele amenizou:
“creio que sempre o mais importante seja o que estamos por jogar. É nossa filosofia, minha em particular. O mais importante é o que estar por jogar. O que passou, passou”, disse Lionel Scaloni.
Com uma derrota para Arábia Saudita e uma vitória sobre o México, a Argentina está na segunda colocação do Grupo C com 3 pontos, e se classifica com uma vitória. Se por acaso empatar com a Polônia, terá que torcer para que a Arábia Saudita não vença o México, ou que o México não vença por quatro ou mais gols de diferença. Se perder, Lionel Scaloni e sua seleção estarão eliminados do Mundial do Catar.
Foto Destaque: Lionel Scaloni em entrevista coletiva. Reprodução/Reuters