Na terça-feira (20), o Escritório Nacional de Segurança da Cadeia Alimentar (Nebih, sigla em inglês) relatou uma epidemia do vírus H5N1 em uma fazenda de perus.
Autoridades relataram ter iniciado o abate de mais de 25 mil perus da fazenda onde a doença foi detectada.
Desde o mês passado, este é o terceiro condado em que o Nebih relata surtos de gripe aviária. Os primeiros foram Bacs-Kiskun e Bekes, este, no entanto foi no condado de Hajdu-Bihar.
Além da Hungria, alguns países da américa do sul como Colômbia, Equador, Peru e Venezuela também estão enfrentando problemas com a doença. Apesar de nunca ter existido caso da doença no Brasil, o Ministério da Agricultura brasileiros já toma medidas para evitar que a patologia chegue ao país.
Imagem de uma granja de perus.(Foto: reprodução/ Canal Rural)
“O período de maior migração de aves do Hemisfério Norte para a América do Sul vai de novembro a abril. Por isso, neste momento, o trabalho que vem sendo realizado é o aumento das ações de vigilância pelo serviço veterinário oficial e órgãos ambientais e o reforço das medidas de biosseguridade pelos produtores, com o objetivo de mitigar os riscos de ingresso e disseminação da IAAP (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade) no país”, disse, em nota, o ministério.
A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade afeta não só aves silvestres, como também afeta as aves domésticas que possam ter contato com o animal contaminado. O Ministério da Agricultura afirma que, atualmente, o mundo vive a maior epidemia desta doença. O caso está relacionado ao contato de aves migratórias com as aves de subsistência.
Ainda que o contágio da doença por meio de alimentos preparados seja mínimo, o contato com aves vivas ou mortas, que estejam contaminadas, pode oferecer algum tipo de risco aos seres humanos por causa das variantes da influenza.
Foto destaque: imagem de aves abatidas contaminadas. Foto: Reprodução/ Notícias R7.
