Vampeta critica atuação de Vini Jr. e aponta queda de rendimento na Seleção Brasileira
Atacante recebe criticas do ex-jogador; afirma que o craque do Real Madrid ainda não conseguiu mostrar na Seleção o mesmo nível de atuação que tem na Europa
O ex-jogador e atual comentarista Vampeta voltou a chamar atenção ao criticar de forma contundente o futebol apresentado por Vini Jr. com a camisa da Seleção Brasileira. Para ele, o atacante, eleito recentemente o melhor jogador do mundo e peça-chave do Real Madrid, não consegue manter o mesmo nível de rendimento quando defende o Brasil. Vampeta reforça que a diferença de desempenho é evidente e que Vini ainda deve muito à equipe nacional.
Durante debate sobre a preparação da equipe de Carlo Ancelotti para a próxima Copa do Mundo, Vampeta disse acreditar que o camisa 7 ainda não entregou performances convincentes pela Seleção. A crítica, contundente, coloca o jogador em nova rota de pressão às vésperas do último amistoso da temporada. Segundo ele, mesmo sob o comando do treinador com quem brilhou na Espanha, Vini Jr continua rendendo muito menos do que deveria.
Vampeta comenta sobre Vini na seleção e no Real Madrid
Ao analisar o momento vivido pelo elenco comandado por Carlo Ancelotti, Vampeta destacou que, mesmo sob orientação do treinador que ajudou a lapidar seu futebol na Espanha, Vini Jr. não conseguiu se aproximar da performance que tem no clube. Segundo o ex-volante, o camisa 7 acumula jogos apagados com a Seleção e não demonstrou, até agora, o potencial que o consagrou na Europa. Em suas palavras, apesar de viver uma fase excepcional no Real Madrid, “na Seleção Brasileira ele não joga nada”, deixando claro que espera uma evolução significativa do atleta.
Enquanto isso, o Brasil segue com sua preparação rumo à próxima Copa do Mundo. O próximo compromisso será nesta terça-feira (18), quando enfrenta a Tunísia no último amistoso do ano, marcado para as 16h30 (de Brasília), em Lille, na França. A partida é vista como uma oportunidade importante para ajustes e testes finais antes da sequência de desafios que antecedem o Mundial.
Vini Jr atuando pela Seleção Brasileira (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Harry Murphy)
Ancelotti confirma mudanças e projeta nova dinâmica ofensiva
Na preparação para o duelo, Carlo Ancelotti confirmou ao menos duas mudanças na escalação. Wesley assume a lateral-direita, enquanto Éder Militão volta a formar dupla de zaga com Marquinhos. A ideia é ajustar o sistema defensivo e permitir que o meio-campo ganhe mais liberdade na construção de jogadas.
No setor de criação, Casemiro e Bruno Guimarães serão os responsáveis por equilibrar a equipe, enquanto Estêvão e Matheus Cunha devem contribuir para dinamizar o ataque. Junto deles, Rodrygo e Vini Jr compõem o trio de frente, que terá a missão de furar a defesa tunisiana e colocar em prática os ajustes ensaiados nos treinos.
A escalação oficial projetada por Ancelotti é: Ederson; Wesley, Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro e Bruno Guimarães; Estêvão, Matheus Cunha, Vini Jr e Rodrygo.
A expectativa é de que a movimentação ofensiva ganhe mais fluidez e que Vini Jr encontre o espaço para desempenhar o futebol que o consagrou na Europa. Para Ancelotti, a presença de atletas jovens e velozes pode favorecer o desempenho do camisa 7, oferecendo mais opções de tabelas e infiltrações.
Pressão crescente e necessidade de retomada
As declarações de Vampeta ganharam repercussão entre torcedores e especialistas, não apenas pela franqueza, mas pela coincidência com um momento decisivo para a Seleção. Vini Jr, mesmo reconhecido mundialmente, convive com o desafio de assumir protagonismo total pelo Brasil — um papel que exige constância, liderança e impacto nos grandes jogos.
A crítica também evidencia o dilema recorrente entre atletas que brilham por clubes europeus, mas não conseguem demonstrar o mesmo nível pela Seleção. Para Vampeta, essa diferença de rendimento se tornou evidente demais para ser ignorada, especialmente em um período de reconstrução e altos índices de exigência.
Enquanto isso, o ciclo que antecede a Copa do Mundo segue apertado. Cada amistoso e cada treinamento representam chances valiosas para ajustes. Para Vini Jr, o amistoso contra a Tunísia chega como um divisor de águas: momento de transformar pressão em resposta e provar que pode liderar a nova geração rumo ao sonho do hexacampeonato.
