Gustavo Scarpa chega ao Brasil para tratar de processo

Mylena Abreu Por Mylena Abreu
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Gustavo Scarpa chegou ao Brasil nesta segunda-feira e deve voltar hoje para a Inglaterra, onde defende o Nottingham Forest. A viagem durou cerca de 11 horas, para que o Jogador pudesse resolver pessoalmente algumas questões sobre o golpe que ele diz ter sofrido de empresas que garantiam alto ganho financeiro.

Além de Scarpa, o caso envolveu os ex-companheiros de Palmeiras, Mayke, Weverton e Willian Bigode, ele deveria ter sido o responsável por apresentar a empresa aos jogadores.


 

Willian Bigode e Gustavo Scarpa durante o jogo do Palmeiras em 2018-(Foto:Reprodução/Marcos Ribolli)


O Fantástico revelou neste domingo áudios trocados entre Gustavo Scarpa e Willian, sobre o investimento recomendado por Bigode. Os R$ 6,3 milhões que o meio-campista investiu em criptomoedas por sugestão do ex-companheiro haviam sumido.

Scarpinha, agora não tem nem mais questão de confiança, irmão. A questão que agora é orar. Fazer o que eu sei. Agora é esperar no Senhor, disse Willian em um dos áudios revelados pelo Fantástico.

A Scarpa informou que investiu R$ 6,3 milhões. De acordo ele, o suposto negócio foi apresentado por Willian, que organizou uma consultoria financeira, com a promessa de um retorno de 3,5% a 5% ao mês. As empresas não estão autorizadas a realizar negócios com criptomoedas. Nesse processo, Scarpa tentou rescindir os contratos assinados, além de reaver o dinheiro.

O caso de Scarpa corre na 10ª Vara Cível de São Paulo. O meia disse que o prazo para devolver o dinheiro era 19 de agosto do ano passado, o que não aconteceu. O processo de Mayke corre na 14ª Vara Cível de São Paulo. Ele também exigiu a rescisão do contrato e a devolução do investimento. Weverton negociou a indenização diretamente com a empresa, mas o valor ainda não foi pago.

Nas ações, os jogadores ainda pedem à Justiça que “contenha e apreenda valores mobiliários depositados em contas bancárias, bens móveis e imóveis, ativos financeiros cedidos a casas de câmbio de criptomoedas, corretoras de valores mobiliários, entre outros que possam e estejam sujeitos a ônus patrimoniais”. . . . em nome dos réus’, a fim de ‘assegurar o pleno cumprimento’ dos valores devidos.

 

Foto destaque: Gustavo Scarpa-Reprodução/Pinterest

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