Com 54 anos, Bagé quer ser reconhecido como jogador de futsal mais velho do mundo

Lipe Albuquerque Por Lipe Albuquerque
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O goleiro Bagé, em atividade aos 54 anos, foi campeão do mundo com a seleção brasileira em 1996, soma 37 anos de carreira e quer marca registrada no livro dos recordes.

Luís Henrique Silveira Couto, pode ser considerado uma lenda de verdade do futsal brasileiro. Campeão do Mundo com a camisa do Brasil em 1996, o goleiro Bagé, como é chamado por levar o nome da cidade em que nasceu no Rio Grande do Sul, segue atuando profissionalmente até hoje aos 54 anos de idade e não tem previsão de aposentadoria.


Goleiro Bagé em ação aos 54 anos de idade.(Foto:Reprodução/Twitter).


Bagé já tem 37 anos de carreira, fazendo parte da grande geração de Vander Lacovino, mas presenciando em quadra nomes históricos como Vinicius, Falcão, Lenísio, Fininho, Schumacher, entre outros grandes nomes do futsal nacional.

“Sempre fui predestinado a treinar, quando comecei na minha escola em Bagé participava de todos os esportes. Pretendo jogar ano que vem, vou jogando. Vamos jogando até quando der” – disse Bagé

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O goleiro Bagé soma títulos como a Liga Nacional de Futsal conquistada em 2005, ao lado de Falcão no Jaraguá, além de sete campeonatos brasileiros, cinco gaúchos, três paulistas, dois catarinenses, três mundialitos de seleções. Quatro Copa América e uma Copa do Mundo. O título que o goleiro deseja agora, é o de ser o jogador de futsal mais velho em atividade.

Bagé revela segredos de sua longevidade, citando a importância dos alongamentos, o goleiro diz não sofrer dores musculares. Bagé diz que aprendeu técnica quando atuava no futsal do Grêmio, e compartilhou momentos com jogadores do futebol de campo profissional da época como Renato Gaúcho.

“No Grêmio acabei aprendendo a importância do alongamento. Desde então, acabei levando essa técnica comigo. Nunca tive lesões graves, apenas luxações que são comuns em goleiros e sempre fui aficionado por treinar. Isso foi me dando a longevidade, tenho um bom biotipo e com alimentação foi essencial. Faço também um trabalho na coluna para sempre me manter bem. O Falcão conheceu minha mãe, que tem 98 anos e está lúcida. Quando ele a viu, disse que estava explicado o porquê de ainda estar jogando e que iria até uns 69 anos assim— relembra Bagé.

 

 

Foto destaque: Bagé ao lado do craque Falcão. Reprodução/Twitter.

 

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