A dívida do Atlético-MG aumentou mais em 2022 e agora passa de R$ 2 bilhões. No valor está incluído as obrigações que estão em nome da associação civil, onde as demonstrações contábeis logo serão publicadas pelo clube, e também está as dívidas para a construção do estádio.
A dívida se aproxima de R$ 1,57 bilhão no balanço do clube, de acordo com os próprios critérios da diretoria alvinegra. O débito aumentou em mais de R$ 250 milhões, em relação à dois anos, principalmente em virtude do elevado custo do futebol e dos juros que pesam sobre as dívidas.
Sede Atlético Mg(Foto/Reprodução: Bruno Cantini)
O montante relacionado à construção da nova arena está em outro balançco, faz parte da empresa que administra o projeto. De início, o clube precisou captar R$ 440 milhões em dívidas novas para conseguir construir seu estádio próprio.
O cenário financeiro piorando, modifica o plano de inclusão da SAF no projeto do clube. O Atlético-MG negocia com possíveis investidores, um deles o americano Peter Grieve o que está mais avançado.
Á medida que o endividamento for diminuindo, a necessidade de um possível capital de um investidor aumenta. Para que o projeto prossiga, se discute alternativas necessárias. Conforme vá investindo mais dinheiro, o investidor pode ter uma porcentagem maior sobre o clube-empresa.
Por enquanto, não há indícios de suspensão da proposta da SAF. Caso a atual negociação não seja concluida, a diretoria tem como alternativa a constituição da empresa, restrita apenas em investidores locais.
R$ 112 milhões – Investimento em futebol
R$ 104 milhões – Juros sobre dívidas
R$ 29 milhões – Andamento de ações judiciais
R$ 14 milhões – Outros
O que mais gera custos atualmente para o clube é o investimento no setor futebolístico, já que gera o departamento gera um alto custo. As renovações de contratos com alguns jogadores geraram um alto valor.
Foto destaque: Clube Atlético-MG. Reprodução/Atlético