Cresce a prática de “sextorsão” nos Estados Unidos

Breno Souto Por Breno Souto
3 min de leitura

Os relatos de abusos contra crianças só aumentam nos EUA e muito se deve à exploração infantil on-line em muitas das maiores empresas de tecnologia e mídia social, como Instagram e o Google. A agência que trata da segurança para crianças e adolescentes nos Estados Unidos, recebeu mais de 32 milhões de denúncias envolvendo aliciamento on-line, contendo material de abuso-infantil e tráfico sexual infantil, assim, avançando a prática de “sextorsão”.

De acordo com a diretora da SaferNet Brasil, Juliana Cunha, a sextorção pode ser compreendida quando há publicação de imagem de nudez e sexo sem autorização, e também quando há grave ameaça, chantagem e constrangimento para a prática de ato libidinoso. As mídias sociais que também registraram o aumento dessas denúncias foram o TikTok, Twitch, Amazon, Reddit e os aplicativos de bate-papo virtual, Omegle e Discord, de acordo com o relatório do National Center for Missing Exploited Children.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Se você é uma pessoa ativa na internet, é importante estar ciente do crime de sextorsão e tomar precauções para evitar se tornar uma vítima<a href=”https://twitter.com/hashtag/sextors%C3%A3o?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#sextorsão</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/seguran%C3%A7aonline?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#segurançaonline</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/preven%C3%A7%C3%A3o?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#prevenção</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/N%C3%A3o%C3%80Sextors%C3%A3o?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#NãoÀSextorsão</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/Cyberseguran%C3%A7a?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#Cybersegurança</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/Prote%C3%A7%C3%A3oDigital?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#ProteçãoDigital</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/PrivacidadeOnline?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#PrivacidadeOnline</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/Denuncie?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#Denuncie</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/InternetN%C3%A3o%C3%89TerraSemLei?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#InternetNãoÉTerraSemLei</a> <a href=”https://t.co/g1Q7bnuCjR”>pic.twitter.com/g1Q7bnuCjR</a></p>&mdash; Guilherme Belarmino (@guibelarmino) <a href=”https://twitter.com/guibelarmino/status/1631603687360548870?ref_src=twsrc%5Etfw”>March 3, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

O advogado Guilherme Baldino falando sobre sextorsão


Apesar da predominação do material referente a abuso infantil, houve um aumento considerável de 82% nos relatos sobre aliciamento on-line. O Centro Nacional atribui justamente o aumento da sextorsão financeira, que na prática, envolve direcionar crianças a compartilhar fotos explícitas e chantageá-las por dinheiro.

Nos aplicativos de bate papo virtual e chat on-line, como o caso do Discord e Omegle, os relatos de abusos quase quintuplicaram, e os do Google mais que dobraram, para 2,1 milhões. Whatsapp e Facebook tiveram tendência de queda.

Nos últimos anos, empresas de tecnologia e empresas de mídias sociais desenvolveram ferramentas para identificar e remover o abuso on-line. Os provedores de serviços eletrônicos são obrigados por lei a denunciar o material de abuso infantil quando tomarem conhecimento dele.

No ano de 2022, os relatos envolvendo aliciamento on-line, material de abuso infantil e tráfico sexual infantil, obtiveram um aumento de 8,4%, cerca de 2,7 milhões do que o ano anterior. 

Foto Destaque: Aplicativo do Instagram no celular. Reprodução/Pixabay

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