Demi Lovato se pronunciou em sua conta no Instagram relatando que decidiu abandonar toda e qualquer droga para manter a sua sobriedade em 100%. A cantora, que há anos luta contra o uso de entorpecentes, e inclusive já viveu uma internação após sua overdose, ainda usava maconha e álcool de maneira “recreativa“, mas optou por mudar.
“Não apoio mais a minha ‘sobriedade à Califórnia’. O único jeito de ser sóbria é estar sóbria”, disse em seu Instagram nesta quinta-feira.
No início deste ano, Demi lançou um documentário de quatro episódios sobre sua vida, nomeado “Demi Lovato: Dancing With the Devil”, onde comentou sobre todos os problemas que passou com os distúrbios alimentares e o vício em alucinógenos.
(Foto: Demi Lovato. Reprodução/Purepeople)
Em um dos episódios, contou que o traficante que levou heroína para sua casa naquela dia, cometeu “assédio sexual e lhe deixou para morrer”. A overdose que Demi sofreu resultou em três derrames, uma parada cardíaca, falência de órgãos, pneumonia por ter sido asfixiada em seu vômito e uma perda de visão momentânea, no entanto com sequelas permanentes, que não a deixam mais dirigir, por exemplo. Demi contou na entrevista, que acordou no hospital sem enxergar nada e demorou cerca de dois meses para conseguir recuperar visão ‘suficiente para ler um livro’.
Aproximadamente três meses antes da trágica overdose, a cantora chegou a usar muitos tipos de narcóticos, misturando metanfetamina, MDMA, cocaína, maconha, álcool e oxicodona. “Só isso já deveria ter me matado”, relatou, acrescentando que o “coquetel” acabou não sendo suficiente. Duas semanas depois da mistura, Demi experimentou crack e heroína. De acordo com o Page Six, o documentário chega a mostrar fotos de Lovato desmaiando sob o efeito de crack, e fumando heroína.
Em outro trecho do documentário, Demi afirmou que chegaram à sua casa quando tinha apenas de 5 a 10 minutos de vida e que teria morrido se não tivesse sido recebido socorro. “Eu precisei morrer para acordar”, disse.
Em meados de maio deste ano, Demi se declarou uma pessoa não-binária. “Com isso dito, eu mudo oficialmente meus tratamentos para ‘els’. Eu sinto que isso melhor representa a fluidez que sinto na minha expressão de gênero e me permite ter mais autenticidade e verdade e mostre a pessoa que eu realmente sou e que ainda está se descobrindo”, disse.
Foto destaque: Demi Lovato. (Reprodução/Vip)