O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, será julgado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) em dois processos distintos na próxima segunda-feira (10).
A comissão irá analisar a expulsão do português no jogo contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil, e a confusão com Calleri no clássico contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.
Pelo cartão vermelho, ele foi denunciado no artigo 258, § 2º, II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões. A pena vai de uma a seis partidas de suspensão.
Abel Ferreira e auxiliar João Martins. Foto: reprodução/Instagram
O árbitro Sávio Pereira Sampaio justificou a expulsão: “por protestar contra a decisão da arbitragem de forma grosseira e ofensiva com gestos ao arremessar um copo de água no chão, socar o ar e proferir as seguintes palavras: ‘foi falta filho da p…’”.
O clube se pronunciou sobre a explicação do árbitro: “falta com a verdade e será contestada pelo clube nas esferas competentes”. Na época, o Palmeiras soltou uma nota oficial em defesa de Abel Ferreira.
Já a confusão com o jogador do São Paulo será avaliada pelos artigos 257 (participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente) e 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código) do CBJD. As penas são respectivamente: duas a dez partidas, e uma a seis partidas de suspensão.
Mesmo que o presidente da comissão de arbitragem, Wilson Seneme, tenha dito que a discussão deveria ter gerado a expulsão do português, Raphael Claus, árbitro daquela partida, deu apenas cartão amarelo e considerou a conduta “antidesportiva”.
No próximo sábado (8), Abel voltará a ficar no banco de reservas do Palmeiras, no jogo contra o Flamengo válido pelo Campeonato Brasileiro, após cumprir suspensão nas duas partidas anteriores, contra o Athletico e São Paulo.
Foto destaque: Abel Ferreira. Reprodução/Instagram
