Após o anúncio de Fernando Diniz como técnico interino da Seleção Brasileira, vários nomes já foram especulados como seus possíveis convocados. Além disso, a troca no comando pode servir como ânimo para jogadores que não vinham sendo chamados. Um deles é Paulo Henrique Ganso, que não joga pela seleção há onze anos. O meia chegou a ser convocado para a Copa América de 2016, porém, não chegou a entrar em campo.
“É uma pergunta muito precoce. Eu vou convocar os melhores que eu achar. Se o Ganso e o Neymar estiverem entre os melhores, eles vão ser convocados. Nada é impossível”, disse Diniz após sua primeira entrevista coletiva no auditório da CBF, onde foi perguntado se os brasileiros verão mais uma vez a dupla Neymar e Ganso atuar pela Seleção.
Ganso e Fernando Diniz durante treino do Fluminense (Foto: reprodução/UOL)
Neymar e Ganso surgiram juntos no Santos e fizeram sua estreia com a camisa do Brasil também juntos, em 2010 em amistoso contra os Estados Unidos em Nova Jersey, onde a Seleção Canarinho saiu com a vitória por 2 a 0 e Neymar marcou um dos gols, sendo seu primeiro com a amarelinha.
Ganso, além de ter jogado no Santos, passou por São Paulo, Sevilla, Amiens (França) e Fluminense. Foi na época do tricolor paulista onde teve mais destaque para ser convocado para a Copa América de 2016, após lesão de Kaká. Em 2022, ele conseguiu recuperar seu bom futebol sendo protagonista do Fluminense na boa campanha do Brasileirão.
Em recente entrevista à Conmebol Libertadores, Diniz rasgou elogios a Ganso, chegando a compará-lo a Xavi Hernandéz, ex-jogador e treinador que se destacou no meio campo do Barcelona. Em sua fala, afirmou que Ganso era gênio e que apesar da sólida carreira de Xavi, não tinha comparação a genialidade de seu atleta.
Desde que chegou em 2019 ao Fluminense, foram 191 jogos, 22 gols e 20 assistências. Em toda sua carreira foram 452 jogos onde marcou 58 gols e dado 84 assistências. Atualmente, Ganso está com 33 anos e é peça fundamental para o Fluminense de Fernando Diniz.
Foto destaque: Ganso em seu último jogo pelo Brasil, em 2012. Reprodução/ge