Nos últimos dias, o atleta do Bayern de Munique, Joshua Kimmich, esteve nos holofotes do mundo do futebol e foi motivo de muitos debates. O jogador de 26 anos estava em quarentena desde o dia 6 de novembro após enfrentar o Freiburg pelo campeonato alemão e ter entrado em contato com uma pessoa com suspeita de estar contaminada com Covid-19. Os primeiros testes mostraram que o meia do Bayern havia contraído o vírus e por isso precisou ficar mais tempo afastado dos gramados para se recuperar.
Kimmichi dizia ser contra a vacina (foto: Reprodução/AFP PHOTO / Patrik STOLLARZ)
Após testar negativo e ser liberado, foi diagnosticado que o jogador está com algumas pequenas infiltrações em seus pulmões e só deve ter condições para voltar aos gramados em janeiro de 2022.
Agora, o jogador que liderou o posicionamento contrário à vacinação no Bayern e que havia dito não ter certeza sobre a vacina, porque não havia estudos suficientes sobre os efeitos dos imunizantes a longo prazo, disse em entrevista à emissora alemã “ZDF” que se arrependeu de não ter se imunizado e que vai fazer isso em breve.
Kimmich teve sua postura criticada pela Angela Merkel, chanceler na época, e diversos ex jogares do Bayern, como Mario Gómez e Phillip Lahm. O próprio clube chegou a cortar seu salário e de outros quatro jogadores que não haviam se imunizado, e mesmo assim o meia alemão continuou resistindo para não tomar a vacina.
A entrevista com o jogador alemão foi ao ar neste domingo (12/12) e foi a primeira vez que o atleta falou abertamente sobre seu posicionamento contra a vacina e sobre seu atual estado físico.
“No geral, era difícil demais para mim lidar com o meu medo e as minhas preocupações. Foi por isso que eu fiquei durante tanto tempo indeciso (sobre tomar ou não a vacina)” — declarou Kimmich à ZDF.
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