Renault emprega dois ex-executivos da PSA para auxiliar na produção de carros elétricos

Wagner Edwards Por Wagner Edwards
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A montadora francesa Renault contratou recentemente dois ex-executivos do Grupo PSA para auxiliar na engenharia da empresa e na produção de carros elétricos e conectados, segundo contaram duas fontes à agência de notícias Reuters.

Os especialistas são Jean-François Salessy, antigo responsável dos setores de eletrônica e sistema elétricos na PSA até o ano de 2019, e Cedric Combemorel, chefe de engenharia da Stellantis desde 2019 e com 19 anos de experiência na área no Grupo PSA. Consoante informaram as fontes, os cargos ocupados por ambos na Renault, respectivamente, serão o de chefe de tecnologias avançadas, e o de engenheiro-chefe de plataformas e módulos.

Até o fechamento desta matéria, a Renault não se pronunciou oficialmente sobre as contratações de ambos os profissionais.

 

Promessa para 2022


Carro Renault Kwid elétrico. (Foto: Reprodução/Insideevs).


O CEO da Renault, Luca Meo, veio ao Brasil no final do ano passado para anunciar que o modelo Renault Kwid será capaz de disputar o título de veículo elétrico mais barato no país, com previsão de venda para meados de 2022.

“A intenção é justamente essa. Ainda será um produto caro para boa parte dos brasileiros, mas também será a oportunidade de muitos terem contato com carros elétricos. Também será importante para empresas que buscam reduzir suas emissões como um todo”, explicou Luca de Meo.

“Só não deixe que nossos concorrentes descubram isso”, completou.

Segundo informações do portal Quatro Rodas, modelos do veículo já se encontram no Brasil para testes iniciais. A expectativa é de que o modelo destinado a ser comercializado no país sofra algumas atualizações, como é o caso das unidades de mesma nomenclatura e diferentes funções vendido na China e na Europa.

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“Não faremos distinção entre países de primeiro e segundo escalão. O preço dos Renault aumentarão, mas isso é uma estratégia global”, finalizou o CEO.

 

Foto de destaque: Reprodução/Wikimedia.

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