A prefeitura de Belo Horizonte anunciou, na última terça-feira (27), que poderá haver presença de torcida, respeitando o limite de 30% da capacidade total dos estádios, nos jogos na cidade.
Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, já havia demonstrado interesse na volta do público ao estádio: “Temos que voltar aos poucos, com juízo. Até porque, quando se fala em 10%, 15%, 20%, 30% de público, eu já mexi com futebol, já fui presidente de clube, sei que isso aí não altera absolutamente nada para um clube de futebol. Mas acho que está na hora de começar a voltar aos poucos, voltar com juízo”, em entrevista à Rádio “Super FM”.
Após reunião com representantes de Atlético, América e Cruzeiro para debater as medidas à serem tomadas, ficou definido que para entrar no estádio, o torcedor terá que apresentar ingresso (comprado com antecedência via internet), além do teste negativo para COVID-19, e o uso obrigatório de máscara. Não haverá venda de bebidas alcoólicas no estádio.
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Punição à torcida cruzeirense
Apesar da liberação por parte da PBH, o Cruzeiro ainda está impossibilitado de mandar seus jogos com 30% da capacidade do Mineirão, devido à não autorização da CBF para tal. Ou seja, apenas jogos de outras instituições, como a Libertadores, disputada apenas pelo Atlético, em Minas, poderão contar com a nova liberação. Contudo, mesmo que a entidade máxima do futebol no país libere a volta gradual da torcida aos estádios, o Cruzeiro ainda deve cumprir punição de 5 jogos sem público, devido aos incidente em jogos contra o Atlético-MG, CSA e Palmeiras em 2019.
A capacidade reduzida do público não impede que a Raposa cumpra a punição assim que liberado pela CBF, mas a equipe jurídica cruzeirense tenta anular as condenações com base no tempo decorrido do julgamento até uma eventual liberação do público (mais de um ano e meio), situação financeira do clube e momento atípico causado pela pandemia.
(Foto destaque: Novela de punição à torcida do Cruzeiro pode estar perto do fim. Reprodução/Instagram)