Empregos formais crescem no Brasil no mês de agosto

Por Helena Espírito Santo
2 min de leitura

Na última segunda-feira (02), foi divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, boas notícias em relação ao emprego formal. Foram abertas em agosto 220.844 vagas formais em todo o Brasil, o que representa um aumento em comparação com o mês anterior.

Segundo pesquisa da Reuters de criação líquida de empregos, ficaria 178.000 empregos, em decorrência dos 2,099 milhões de contratações e 1,878 milhão de demissões, demostrando uma sequência de melhoria em relação às 143.004 vagas em julho.

Mas em comparação com o ano de 2022, o superávit, ou seja, o número de exportações, era maior do que importação representando que o país vendeu mais do que comprou, sendo assim houve um lucro maior, de 1,901 milhão de cargos a serem ocupados. E, nos seis primeiros meses de 2023, foram apenas 1,388 milhão de vagas disponíveis.

Setores que mais lucraram

O relatório ainda dispõe que os setores econômicos tiveram um saldo positivo no número de ocupações disponíveis, sendo o setor de serviços os que mais cresceram com 114.439 postos, seguidos de: Comércio (41.843), Indústria (31.086), Construção (28.359) e agropecuária (5.126), totalizando 114.439 postos.


Setor de serviços foram um dos maiores destaques no Brasil. (Foto: Reprodução/Buyco)


Nas regiões do Brasil

Em relação as regiões do Brasil, o superávit também foi registrado, com empregos gerados em todas as regiões, sendo o Sudeste que surgiu com o maior número de cargos disponíveis (100.006), com relevância para São Paulo, que produziu 36.418 postos (+0,3%), Minas Gerais, com +25.537 postos (+0,6%) e Rio de Janeiro, com +13.490 postos (+0,4%). Os menores foram no Nordeste (+63.774) sendo na Paraíba (-223 postos); no norte (+17.852) e Roraima (-121 postos); No sul (+22.831), com Rio Grande do Sul (-211 postos) e centro-oeste (+17.877).

Os dados apontaram que quanto ao salário médio real de contratação, houve uma elevação de julho para agosto, correspondendo de 2.036,63 reais para 2.037,90 reais, sem qualquer ajuste.

Carteira de trabalho física e digital. Foto Destaque: Reprodução/coalize

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