O conflito entre o Hamas e os israelenses entra no segundo dia (8), com explosões durante a madrugada na Faixa de Gaza, que se intensificaram ao amanhecer. As autoridades indicam que 977 pessoas morreram nesses dois dias, sendo 600 em Israel, 370 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia.
De acordo com a Agência Reuters, militares israelenses confirmam que os ataques foram feitos ao norte de Israel a partir do Líbano, deixando milhares de feridos. O governo também declara que os Hamas levaram mais de 100 reféns para a Faixa de Gaza, incluindo mulheres e crianças.
Ataque de Hamas contra Israel. (Reprodução/Ashraf Amra/CNN)
Reivindicação dos bombardeios
O grupo Hezbollah afirmou que os bombardeios, feitos por eles, foram em solidariedade ao povo palestino. Segundo eles, os alvos eram uma região conhecida como Fazenda de Shebaa, território de Israel desde 1967, e três posições militares israelenses.
O Hezbollah, no sábado (7), anunciou apoio aos Hamas, afirmando estar em contato com os líderes do grupo. Israel informou que eles revidaram o ataque dos Hezbollah e que atingiram o grupo na fronteira com o Líbano; as forças israelenses também afirmam estar operando em oito áreas ao redor da Faixa de Gaza.
Segundo os militares, eles bombardearam um complexo de inteligência dos Hamas.
O conflito
O conflito mais recente entre Israel e o Hamas começou após um ataque surpresa do Hamas no sábado (7). O grupo anunciou uma operação de retomada de território, disparando mais de 5 mil foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, o ataque provocou sirenes em várias partes de Israel, incluindo grandes cidades como Tel Aviv e Jerusalém, causando danos a prédios e veículos.
Homens armados do Hamas invadiram o território israelita na região sul, atirando contra pessoas nas ruas. Em resposta, o governo de Israel lançou a operação “Espadas de Ferro” e pediu que os cidadãos sigam instruções de segurança e busquem abrigo em áreas protegidas.
Foto destaque: Ataque de Hamas desencadeia retaliação de Israel. Reprodução/ RTP
