Lula muda discurso sobre prisão de Putin no Brasil

Por Magda Costa
2 min de leitura

Após deixar Nova Delhi, na última segunda-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mudou o seu discurso sobre a possível prisão do presidente russo Vladimir Putin caso ele venha ao Brasil para a próxima cúpula do G20. Na declaração, o presidente Lula afirmou que se Putin decidir ir ao Brasil, quem irá tomar a decisão de prendê-lo ou não é a justiça e não o Governo ou o Congresso Nacional.

Durante uma entrevista para a TV indiana, no último sábado (9), Lula havia dito que se o líder russo for ao Brasil não haveria motivo para sua prisão.

 

Crimes de guerra e deportação de crianças

Para o Tribunal Penal Internacional (TPI), criado pelo Estatuto de Roma, Putin cometeu crimes de guerra na Ucrânia e segundo o procurador do tribunal, ele teria ordenado a deportação ilegal de centenas de crianças para a adoção na Rússia. Dessa forma, foi enviado um mandado de prisão.

Caso Putin compareça à próxima cúpula do G20, que irá acontecer no Brasil, em novembro de 2024, as autoridades brasileiras podem prendê-lo por reconhecimento à autoridade do tribunal e adoção do estatuto.

 

Lula destaca prioridades do seu governo no G20

O presidente Lula esteve em Nova Delhi, na Índia por quatro dias onde participou da reunião com lideranças dos demais países que integram o bloco da Cúpula do G20.

No encontro de líderes, o brasileiro destacou as três prioridades do seu governo: o combate à fome, pobreza e desigualdade; a transição energética e o desevolvimento sustentável na área econômica, social e ambiental.


Presidente Lula na cúpula do G20, em Nova Délhi, na Índia. (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/Presidência da República)


Lula também falou sobre o lema adotado em sua gestão: “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, encerrando a reunião com um discurso sobre a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul que afetou mais de 150 mil pessoas em decorrência das fortes chuvas.

Foto destaque: Presidente Lula. Reprodução/SAJJAD HUSSAIN/AFP

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