Rodrigo faz desabafo sobre família tóxica

Gabriela Correia Por Gabriela Correia
5 min de leitura

Um pouco antes de entrar no BBB 22, Rodrigo Mussi tem revelado que teve sérios problemas com sua família, com pais tóxicos, o gerente comercial voltou a falar sobre isso na terça-feira (25)

Em conversa com Maria, eliminada do Camarote do BBB 22, o ex BBB, ex integrante do grupo pipoca comentou que não pediu para nascer e consequentemente, esperava o mínimo dos pais enquanto morava com cada um.

“A gente não pode fechar os olhos para esse assunto. Eu pago um preço por uma coisa que eu não pedi, eu não pedi pra nascer. O mínimo que a gente espera é receber amor e carinho“, desabafou.

A cantora, que sempre tem um posicionamento correto em relação às mulheres na sociedade brasileira, deu a sua opinião sobre o caso:

“No Brasil, o planejamento familiar deveria ser uma coisa mais falada. Não ser pai e mãe é uma escolha. Por causa dessa pressão, surge esse sentimento de posse com os filhos. É preciso entender que seu filho é um ser humano autônomo”, disse.

Rodrigo acredita que seu caráter foi moldado pela falta de apoio dos pais


Rodrigo Mussi (Foto: Reprodução/ TV Globo)


Sempre em tom de frustração Rodrigo Mussi comenta sempre que pode sobre sua relação com os pais. 

Ainda na conversa com Maria, o ex-crush de Anitta aproveitou para dizer que, quando pequeno, acreditou que seu caráter era bastante ruim devido à falta de apoio dos pais.

“Tem pais que são piores, fazem você se sentir um fracasso. A frustração da vida dele joga no filho, isso é muito ruim, e a gente cresce não sabendo que é errado. Cresci achando que eu era um bosta, um merda’”, finalizou.

Diego irmão de Rodrigo também contou algumas coisas que aconteceram com os dois durante a infância:

Diogo disse que ele e o irmão sofreram abuso sexual de uma funcionária que andava nua pela casa.

“Além da alienação parental que era feita conosco, quando nossos pais eram casados eram extremamente ausentes. A gente ficava com a empregada e eu lembro bem que ela tirava a roupa e desfilava pela casa”, desabafou.

“Ela [empregada] pedia pra gente ficar olhando. Então a gente tinha quatro, cinco anos de idade quando isso acontecia e a gente não entendia muito bem. A gente achava que era uma brincadeira. Como a gente era muito carente e com a falta de atenção, a gente prestava atenção naquilo. Isso foi por muito tempo, por muito tempo isso aconteceu”, relembrou.

Diogo também falou sobre a agressão que Rodrigo sofria do pai, citou o fato de a mãe tê-lo expulsado de casa, lembrou os problemas financeiros da família e de quando o pai morreu nos braços de Rodrigo após ser renegado novamente. 

Do ponto de vista psicológico: 

“A ruptura das relações pessoais e da ligação de afeto, assim como a ausência de familiaridade entre pais e filhos, podem provocar sequelas psicológicas e comprometerem o desenvolvimento saudável da criança. … Existem diversos estudos que comprovam os danos mentais em menores negligenciados pelos pais”.

“Através da visão jurídica “o amor é facultativo, porém, o cuidar é dever.” Ou seja, a função dos pais não se restringe somente ao alimentar, mas também ao dever de possibilitar o desenvolvimento humano pleno.”

“O sofrimento da criança abandonada pode ocasionar deficiências no seu comportamento mental e social para o resto da vida, a criança pode se isolar do convívio de outras pessoas, apresentar problemas escolares, depressão, tristeza, baixa autoestima, além de problemas de saúde.” (Blog de Psicologia – Terapia de Bolso)

Foto destaque: Rodrigo Mussi (Foto: Reprodução/Instagram)

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