Daxxify: O novo concorrente do Botox

Bianca Azevedo Por Bianca Azevedo
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O Botox (nome comercial da toxina botulínica) começou a ser utilizado comercialmente desde os anos 70, no combate às rugas. Por muito tempo, essa era a única solução disponível no mercado, porém no mês de Agosto, a FDA (Federal Drug Administration), agência de saúde nos EUA, regulamentou o uso do Daxxify como mais uma alternativa para o tratamento estético. 


 Paciente recebendo a aplicação do Botox (Reprodução/ Pinterest)


O Daxxify é uma novidade desenvolvida pela empresa norte-americana Revance Therapeutics, ao qual se trata de uma nova toxina botulínica tipo A, conhecida cientificamente por daxibotulinumtoxinA-lanm, parecida com outros agentes como Dysport, Botox, Xeomin, entre outros. Ele também tem a função de tratar a pele, combatendo o surgimento de rugas. 

A diferença entre ele e o Botox é um peptídeo, que é uma substância que refere-se a duas moléculas formadas pela ligação de dois ou mais aminoácidos, que compõem proteínas localizadas no rosto, com a função de alertar quando a pele sofre a perda desses componentes.    

Dessa forma, o Daxxify foi desenvolvido para utilizar a molécula pura da toxina, em apoio ao Peptide Exchange Technology, gerando uma estabilização que ocorre após essa adição, e a otimização do resultado da fórmula no efeito do produto. Na prática, esse peptídeo faz com que o produto absorva melhor na pele e na sua ação intracelular, explicando seu maior tempo de durabilidade. 

O produto apesar de estar na fase de testes, demonstrou uma duração de 6 a 9 meses, dependendo da pele do paciente, diferente do período do Botox, em que o efeito se estabelece somente entre 4 a 6 meses. Os períodos de maior duração estão relacionados com a quantidade de doses aplicadas, que equivalem a duas ou três vezes mais. 


Aplicação de substância no paciente para combate as rugas (Reprodução/ Pinterest)


Os riscos relacionados ao produtos ainda são reconhecidos de forma prematura, mas o que se sabe é que são os mesmos do Botox, no qual a falta da aplicação correta, pode causar assimetrias no rosto, necessitando de um profissional devidamente preparado para o procedimento. 

Em ambos os casos, algumas pessoas não devem utilizar esses produtos como mulheres grávidas, portadores de doenças neuromusculares, e infecção de pele no local de aplicação. As vendas no Brasil ainda não apresentam confirmação, uma vez que toda substância desenvolvida para uso estético ou de saúde, devem passar pelo regulamento da ANVISA

Foto Destaque: Paciente recebendo aplicação do Botox (Reprodução/ Pinterest)

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