Esfoliante físico, químico ou enzimático: qual a diferença?

Gabriele Reis Por Gabriele Reis
4 min de leitura

Você faz esfoliação na sua pele antes da sua rotina de skincare?

Para você que ainda está começando no mundo do skincare, a esfoliação pode ser um ponto decisivo para a saúde da sua pele recém-tratada.

Porém, é um passo da sua rotina que necessita de pesquisa e preparação, afinal um mau esfoliante pode danificar a sua pele, causando micro cortes que podem agravar acne e dilatar seus poros.

Tratando a remoção das células mortas que causam um aspecto sujo na pele, o esfoliante vai garantir uma pele hidratada, pronta para receber os outros produtos que você vai aplicar. Vale lembrar que eles são pensados para você utilizar com moderação, sendo recomendado de duas vezes por semana para peles oleosas e uma vez por semana para peles secas.

A consulta em um dermatologista nesse momento é vital, mas já separamos aqui 3 tipos de esfoliantes para você saber qual o ideal para o seu tipo de pele:


Mulher com produto de esfoliação no rosto. (Reprodução/Adobe Stock).


Esfoliante físico

É aquele onde pequenas partículas removem as impurezas a força, trabalhando com o atrito.

É o mais conhecido e requer cuidado na hora de aplicar, com movimentos suaves e delicados para que ocorram lesões. “Os de óxido de alumínio e fragmentos de sementes de frutas são mais abrasivos, enquanto os de polietileno e outros que se dissolvem durante o uso são mais suaves”, destaca Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, para a revista Elle. 

Algumas opções de marcas desse tipo em específico são os da Clarins Paris, Sallve, The Body Shop, Natura e Nivea.


Modelo com produto de skincare no rosto. (Reprodução/Adobe Stock).


Esfoliante químico

Neste, ao invés das partículas que causam atrito, são utilizados ácidos que promovem a aceleração do processo de remoção da pele morta. Pode ser utilizado na forma de serum, tônico ou creme, na forma de ácido glicólico, salicílico e retinóico.

De acordo com a Dra. Marcela Gomes, dermatologista especialista em cosmiatria, em entrevistas para a página Beleza na Web, existem os peelings químicos que combinam com esse tipo de esfoliação.

Além disso, esses esfoliantes químicos requerem uma hidratação mais reforçada após a aplicação, que deve ser feita sem esfregar. Algumas opções para esse tipo de tratamento são os da Drunk Elephant, Creamy, Adcos e Principia.


Não muito utilizada, a enzimática é a mais suave para peles sensíveis. (Reprodução/Adobe Stock).


Esfoliante enzimático

Sendo o menos procurado e utilizado, o enzimático absorve as células mortas, além do sebo que obstrui os poros. Existem dois tipos de esfoliantes enzimáticos: Os sintéticos que são as substâncias estranhas e os naturais que são biocompatíveis com nosso corpo.

É o tipo mais suave, que costuma funcionar para quaisquer peles, sendo a opção mais segura ao começar um tratamento dermatológico.

As marcas disponíveis para esse são bem escassas, mas destaca-se a Sallve e Dermachem.

 

Foto destaque: Mulher utilizando esfoliante em sua rotina. Reprodução/Adobe Stock.

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