Fotoenvelhecimento: o que é e como evitá-lo

Grasiele Gomes Por Grasiele Gomes
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Quem não gosta de uma pele bronzeada, cintilante e com aquelas marquinhas que são a sensação do verão? Tomar sol é bom demais, mas pode se tornar um problema se for em excesso. O fotoenvelhecimento é o processo causado pela exposição excessiva ao sol e com o passar do tempo pode trazer consequências à saúde da pele como ressecamento, rugas, flacidez, linhas de expressão mais significativas resumindo a pele envelhece mais rápido.

Outro fator que deve ser levado em conta são as lesões cancerígenas que também podem surgir conforme o tempo de exposição aos raios solares. “Lesões pré-cancerígenas ou queratose acnéica e lesões de câncer de pele também estão entre os efeitos a longo prazo dos danos solares”, diz a Dra. Hope Mitchell, médica dermatologista e de cosmética fundadora do Mitchell Dermatology. Outra situação que poderá agravar a saúde da pele é a poluição que combinada com a exposição excessiva ao sol poderá intensificar esses danos. A dermatologista afirma ainda que a curto prazo a exposição pode causar queimaduras “elas podem aparecer de maneira moderada ou de forma mais dolorosa, em que formam áreas vermelhas e inchadas na pele, muitas vezes acompanhadas de bolhas e febre”, diz a Dra. Mitchell.

Uma informação importante é sobre a relação do sol com o DNA da pele, Orit Markowitz dermatologista e especialista em câncer de pele esclarece essa questão. “A exposição ao sol força o DNA da pele a se regenerar. Com o tempo, essa regeneração pode se tornar exagerada, o que também é conhecido como superproliferação de células, que leva ao câncer de pele”, explicou.

De acordo com Markowitz é possível reverter esses efeitos “os estudos mostram que enquanto o DNA da pele mantém a memória da exposição e continua se modificando, esse processo também pode desacelerar com o tempo e a menor exposição à luz solar”, concluiu.

A exposição excessiva ao sol deve ser evitada o quanto antes para reverter os danos causados a pele, tratamentos tópicos também trarão um bom resultado mas, os danos causados ao DNA não são reversíveis. Para curar a pele danificada pelo sol é importante fazer uso do protetor solar diariamente mesmo em dias nublados, deve ser aplicado antes da exposição ao sol e usar roupas com fator de proteção elas são aliadas na defesa de nossa pele bloqueando os raios solares e garantindo maior proteção.


Roupas com proteção UV (Foto: Reprodução/Brava Store)


Existem tratamentos simples que podem ajudar no combate ao fotoenvelhecimento como hidratação da pele e hidratação oral, procurar sombra sempre que possível, rotina skincare para manter a pele saudável e o mais importante usar o protetor solar “a proteção solar tem que ser parte da rotina, quando sair, aplique o protetor solar de 20 a 30 minutos antes da exposição e reaplique a cada uma ou duas horas”, diz Dra Mitchell. Confira abaixo os dois protetores solares indicados pela dermatologista. O protetor Isdin contém enzimas reparadores de DNA e o La-Roche-Posay contém filtros UV combinados com antioxidantes.

ISDIN Eryfotona Ageless Ultralight Emulsion FPS 50


Protetor solar Isdin (Foto: Reprodução/Dralisonblack)


La Roche-Posay Anthelios Melt-In Milk Sunscreen FPS 60


Protetor Solar La-Roche-Posay (Foto: reprodução/Walmart)


Para tratamentos mais complexos como microdermoabrasão, peeling químico e outros deve-se procurar a orientação de seu dermatologista de confiança. 

Foto destaque: Proteção solar. Reprodução/Dermo Cosméticos.

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