Lipo com jato de plasma: técnica faz sucesso entre cirurgiões

Heloisa Santos Por Heloisa Santos
3 min de leitura

É cada vez mais comum a associação de tecnologias para procedimentos não invasivos e, também, para aperfeiçoar os resultados cirúrgicos.

Uma das grandes novidades, nesse sentido, surgiu na lipoaspiração, que ficou mais “completa” ao tratar também flacidez de pele com a ajuda do procedimento Renuvion, que combina a ação de duas tecnologias (plasma frio de gás Hélio e radiofrequência).

Também chamada de lipoaspiração com jato de plasma, o procedimento, além de diminuir a gordura, reorganiza o colágeno, provoca retração e trata flacidez, segundo a BAPS (Brazilian Association of Plastic Surgeons).

O procedimento é aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) para uso após a lipoaspiração.

Como funciona

A BAPS explica que o plasma à base de gás hélio possui recursos tecnológicos que resultam em um método de ação único e eficaz para coagulação subdérmica e contração de tecido. No entanto, a associação reforça que a indicação do uso da técnica é sempre do médico após a avaliação do paciente.

“Para o procedimento, o especialista cria um pequeno ponto de entrada colocando o aparelho logo abaixo da pele. Uma vez que o dispositivo está no lugar, o especialista libera gás pro hélio e radiofrequência para criar um fluxo preciso de energia (plasma)”, diz o cirurgião plástico.

“Essa energia gera calor suficiente para contrair a pele enquanto, ao mesmo tempo, o excesso de gás hélio resfria a área de tratamento. Essa combinação de energia contrai os tecidos logo abaixo da pele, o que a aperta”, explica o presidente da BAPS.

A lipoaspiração com jato de plasma pode ser aplicada em regiões como abdômen, braços e pernas. Além disso, é possível melhorar o contorno facial, quando a técnica é utilizada no pescoço.

Resultados e recuperação

Além da temperatura alta, outro ponto importante é a segurança do equipamento, que não pode causar danos à pele – como no caso de Renuvion. No geral, o tratamento é único.

“Os resultados podem começar a ser vistos em poucos dias ou semanas e continuarão a melhorar ao longo do processo de cicatrização”, diz o Dr. Daniel Botelho.

“A recuperação é rápida, entre um ou dois dias, e o procedimento não deixa cicatrizes visíveis. Quando combinado à lipoaspiração, a recuperação pode levar em torno de uma semana”, finaliza o presidente da associação.

Foto destaque: técnica pode ser feita no abdômen. Foto/Reprodução

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