A Escola Estadual Joaquim Bastos Gonçalves, do interior do Ceará, está concorrendo às finais do prêmio T4 Education pelo apoio às vidas saudáveis, além do Colégio Municipal Professor Edson Pisani, na capital mineira, localizado na comunidade Aglomerado da Serra, que concorre pela colaboração comunitária. Foi revelado que as escolas tinham chegado às finais nesta terça-feira (19). As categorias em que elas estão concorrendo foram criadas pelo T4 Education, e elas só estão desputando graças ao trablho excepcional que desenvolveram.
Reportagem feita pelo Jornal Nacional (Reprodução/Instagram/@jornalnacional)
Sobre o projeto
“Agora, a gente é top 3 das três melhores escolas”, comemorou uma aluna de apenas 7 anos. Isso ocorreu por causa de uma atitude que há dois anos a escola decidiu tomar ao enfrentar um desafio antigo da comunidade: o lixo. “Se a gente jogar o lixo no chão, a gente está poluindo o mundo e, também, poluindo a natureza”, disse outra aluna.
“Mais favela, Menos lixo” foi o nome dado ao projeto de conscientização criado pelo colégio. As vielas que levam até a instituição eram ocupadas por lixo, assim sendo usadas como bota-fora. Depois do início do projeto, as ruas estreitas passaram a ter flores, e o adubo utilizado é 100% encontrado no lixo da comunidade.
Como beneficia a comunidade
Além de flores, os alunos também criaram plantações para ajudar as pessoas mais necessitadas, segundo os próprios alunos, eles plantaram abacaxi, batata, cebola, cenoura, morango e quiabo. O prêmio pelo qual estão concorrendo foi criado pelo grupo T4 Education, iniciativa que teve como colaborador o curso de arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e conseguiu chegar a final após concorrer com mais de 100 projetos de outros países.
“Vai possibilitar a ampliação desse projeto em um nível, assim, que a gente nem imagina, nem imagino os ganchos que a gente vai colocar nesta comunidade”, disse Eleuza Fiúza, diretora da escola.
Uma solução bem simples e eficaz para resolver o problema com lixo foi parafusar ganchos próximos às portas dos moradores para evitar que animais como ratos e baratas rasgassem os sacos de lixo. Isso não só fez o lixo não se espalhar, como também diminuiu a circulação dos animais que frequentavam a região.
Foto destaque: As duas escolas correntes às melhores do mundo. Reprodução/Instagram/@jornalnacional
