O LinkedIn, rede social voltada para o mundo corporativo, iniciou uma segunda rodada de cortes em seu quadro de funcionários nos Estados Unidos. Cerca de 668 colaboradores das áreas de engenharia, produtos, recursos humanos e finanças foram desligados em uma ação que a empresa alega fazer parte de uma ampla reestruturação para se adaptar a um cenário de baixa demanda por parte das empresas que utilizam a plataforma para recrutamento.
Em maio deste ano, outros 716 postos de trabalho já haviam sido encerrados, e as atividades do aplicativo na China foram suspensas. Em uma postagem em seu blog na internet, assinada pelo CEO Ryan Roslansky, a empresa alegou que essas ações estão ocorrendo para que possam “continuar a proporcionar valor aos nossos membros”, em meio a uma mudança no comportamento da clientela e a um crescimento menos acelerado das receitas.
Alto crescimento das contas
No entanto, a rede da Microsoft está apresentando um desempenho financeiro recorde. Seu mais recente relatório de lucros revelou um crescimento de mais de US$ 15 bilhões, acompanhado por um aumento no número de usuários, principalmente da chamada Geração Z, que está começando a entrar no mercado de trabalho, de acordo com uma reportagem publicada pela The New York Magazine.
Segundo a emissora americana CNBC, a empresa pretende substituir essas demissões, que representam aproximadamente 3% dos 20 mil colaboradores do Linkedin, por contratações de profissionais indianos. Nos próximos dias, um novo balanço deve ser divulgado, fornecendo um panorama completo da situação atual da companhia. No início do ano, a previsão era de que os vínculos de 10 mil profissionais fossem encerrados para equilibrar as contas e acompanhar as novas tecnologias que estão surgindo no mercado.
Investimentos em novas tecnologias
O Linkedin tem adotado um uso cada vez mais frequente da Inteligência Artificial (IA) em suas atividades. As incursões incluem uma adoção para o aprimoramento da busca de vagas adequadas ao perfil do usuário e a implementação para que o empregado possa confirmar o vínculo que possui com determinada empresa.
Foto destaque: Linkedin. Reprodução/ Carl Court/Getty Images