Oficial de alta patente israelense afirma que mesmo durante negociações para liberação de reféns, não haverá cessar-fogo nas represálias feitas ao Hamas na Faixa de Gaza. Segundo o militar, os esforços humanitários não podem influenciar na guerra travada para o extermínio do Hamas.
Atualmente, o número de reféns israelenses na Faixa de Gaza passa de 200, e mais de 15 já foram mortos por ataques aéreos do próprio exército de Israel, o que tem sido malvisto pela comunidade internacional mas aceito pela própria nação pelo "bem maior". Em entrevista a um jornal estadunidense, o militar deu informações novas para o cenário geopolítico mundial. De acordo com ele, a população israelense reagiu mal ao acordo firmado entre os EUA e Israel que autorizaram a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Divergências
Algo que surpreende do ponto de vista geopolítico são as divergências completas entre os Estados Unidos da América e o governo de Israel. Os países, geralmente alinhados em termos de posicionamento, têm divergido quanto à cautela que deve ser utilizada nas incursões. Os EUA, que tentam manter a fachada diplomática, defendem o cessar-fogo e a retirada pacífica dos feridos da região.
Homem carrega criança em escombros de prédio destruído em Gaza (Foto: reprodução/Instagram/@motar_azaiza)
Ataques israelenses
Segundo as últimas atualizações, o número de reféns em Gaza ultrapassou 200, e mais de 15 já foram mortos em ataques israelenses, o que pode gerar uma nova comoção no cenário internacional, visto que os países ocidentais têm condenado atitudes similares do grupo terrorista Hamas e usado esse argumento para defender Israel. Contudo, a recepçção de tais eventos entre a comunidade israelense parece não ser tão negativa, visto que a maior motivação do povo e do exército é desmantelar o Hamas e seus apoiadores.
A expectativa é que nos próximos dias haja a liberação de outros reféns, além das duas que já foram libertas, mas ainda não se sabe o que será exigido pelo Hamas.
Foto destaque: Escombros de prédio residencial destruído na principal rua de Gaza. (Reprodução/Instagram/@motar_azaiza)
