Após o Ministério Público do Rio (MPRJ) solicitar a reavaliação do caso relacionado ao atropelamento do ator Kayky Brito, a fim de determinar se Bruno de Luca pode ser autuado por omissão de socorro, a defesa do apresentador emitiu uma nota ao jornal Estadão. No texto, o advogado Rodrigo Brocchi negou a acusação dizendo que seu cliente não se evadiu de auxiliar o amigo, pois outras pessoas já o haviam feito.
"Bruno prestou todos os esclarecimentos, não por outra razão concluiu-se pela inexistência de qualquer ato impróprio", complementou o profissional na nota, marcando mais uma reviravolta em um processo que viu o motorista Diones Coelho da Silva não ser acusado por estar dentro dos limites de velocidade na via e o não indiciamento inicial do próprio Bruno pela polícia civil carioca, após um depoimento no qual ele negou saber que a pessoa atropelada era seu amigo.
Outros esclarecimentos podem ser prestados
O MPRJ também pediu que o Hospital Miguel Couto, local para o ator foi levado inicialmente após o ocorrido, forneça a íntegra do boletim médico em até 05 dias e que Kayky decida se pretende prestar queixa contra o motorista envolvido no acidente, sob a acusação de lesão corporal culposa. Além disso, o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva pediu a confirmação de um vínculo empregatício entre Diones e Uber, já que isso poderia levar a elevação da pena.
No documento, o promotor complementa dizendo que o apresentador, por não ter se importado em tomar qualquer providência para socorrer o atropelado e nem ter buscado se informar se algo havia sido feito, pode se enquadrar no crime previsto no artigo 135 do Código Penal brasileiro.
Conversa entre amigos ainda deve acontecer
Kayky Brito e Bruno de Luca ainda devem se encontrar para esclarecerem o episódio que ocorreu na madrugada do dia 02 de setembro em um quiosque na Barra da Tijuca. Os dois estão em contato para que uma conversa ocorra após uma das sessões de fisioterapia que o ator vem participando como parte do processo.
Foto destaque: Bruno de Luca e esposa. Reprodução/Brazil News/Roberto Filho
