Seria esse o fim das greves em Hollywood? Na última sexta-feira (27), foi realizada pela primeira vez uma conferência com grandes estúdios de cinema e os roteiristas desde o início das paralisações em maio, como foi informado pela Writers Guild of America (WGA), na terça-feira.
Atualizações sobre a greve
De acordo com o comunicado feito pelo comitê da WGA enviado para a Reuters, a Aliança de Produtores de Cinema e TV (AMPTP) entrou em contato com o sindicato dos roteiristas solicitando uma nova reunião para retomarem as negociações e pôr um fim nas greves. As próximas conversas devem estar previstas para acontecer nesta sexta (04).
O comunicado compartilhado aos membros do comitê diz: “Estaremos em comunicação com vocês em breve, após a primeira reunião, para dar mais informações”. Vale lembrar que a AMPTP negocia em nome de estúdios como Netflix, Warner Bros. e Walt Disney Studios.
As informações dadas pela revista Variety, o próximo encontro será entre Ellen Stutzman, principal negociadora da WGA, e Carol Lombardini, presidente da AMPTP. Uma representante da organização afirmou, sem muitos detalhes, que ambos os lados estão empenhados para encontrar um acordo mútuo que os beneficie
Do que se trata a greve
Para quem está por fora, as paralisações dos roteiristas em Hollywood tiveram seu início no dia 1º de maio em busca de mudanças nos pagamentos desses profissionais, regulamentação na estrutura das salas de roteiristas televisivas e a proteção contra o uso da inteligência artificial na produção de filmes e séries.
No mês de julho, no dia 14, o sindicato dos atores de Hollywood (SAG-AFTRA) se uniu ao WGA na greve e como resultado houve a paralisação total das produções nos Estados Unidos.
Cerca de 11.500 roteiristas entraram em greve, o que acarretou na suspensão na produção de programas de auditório e episódios inéditos de alguns seriados como “Kobra Kai” e “Stranger Things”, “Avatar 3” e “Mulher-Maravilha 3” foram alguns dos filmes afetados.
Foto destaque: Registro da passeata organizada pela SAG-AFTRA em Nova York. Divulgação/Twitter/@sagaftra
